Professores protestam no final das cerimónias do 5 de Outubro
Protesto aconteceu à saída de Marcelo da Câmara Municipal de Lisboa.
Um grupo de algumas dezenas de professores, vestidos de branco e com cravos da mesma cor, protestou esta manhã, no final das cerimónias do aniversário da Implantação da República, gritando “justiça” no momento em que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa abandonou a Câmara Municipal de Lisboa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Um grupo de algumas dezenas de professores, vestidos de branco e com cravos da mesma cor, protestou esta manhã, no final das cerimónias do aniversário da Implantação da República, gritando “justiça” no momento em que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa abandonou a Câmara Municipal de Lisboa.
Em causa está o concurso de professores realizados no Verão e que colocou muitos docentes a centenas de quilómetros de casa.
"Somos mais de cem", gritaram os manifestantes, referindo-se ao número de docentes afectados afirmado na véspera pelo primeiro-ministro no Parlamento.
Ao som de palavras de ordem como "colocação administrativa para resolver a nossa vida", "justiça" e "respeito", os professores dirigiram-se também ao Presidente da República e ao ministro da Educação: "Marcelo, amigo, queremos falar contigo", "Tiago Brandão, queremos solução". Mas o chefe de Estado já tinha abandonado o local.
Tiago Brandão Rodrigues recusou comentar a manifestação quando foi questionado em directo pela RTP: "Já ouvi estes protestos e já tive oportunidade de falar com os professores".
Já o primeiro-ministro António Costa afirmou que o protesto "faz parte da democracia". "As pessoas querem justiça e a justiça está cá para ser administrada"; disse.