Inspectores dizem que demissão não pode ser "bode expiatório para esconder" problemas
Sindicato afirma que o sucessor tem que ser alguém com peso político e operacional.
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) defendeu, esta quarta-feira, que a demissão da directora não pode servir "como bode expiatório para esconder" os problemas do serviço.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) defendeu, esta quarta-feira, que a demissão da directora não pode servir "como bode expiatório para esconder" os problemas do serviço.
"Acho que mais importante do que a notícia é olhar para o futuro do SEF. Estes tipos de notícias nunca se espera, mas o mais importante é o futuro do serviço e espero que esta demissão não sirva como um bode expiatório para esconder a ausência de resposta por parte do Ministério da Administração Interna aos problemas que têm afectado o SEF", disse à Agência Lusa Acácio Pereira, do SCIF-SEF, sindicato.
O sindicalista referiu que os motivos na origem da demissão podem ser vários e considerou que o sucessor tem que ser alguém com peso político e operacional.
"O sucessor tem que ser alguém com capacidade, peso político e operacional para demonstrar junto da tutela os problemas do SEF e ter uma visão estratégica do serviço. Estes são os factores importantes", salientou.