Santana Lopes admite estar a ponderar candidatura
"Consenso não há rigorosamente nenhum e não vai haver um só candidato", afirmou o ex-líder.
Antecipando umas eleições directas muito disputadas, Pedro Santana Lopes comentou esta terça-feira à noite a anunciada não recandidatura de Pedro Passos Coelho e avisou que pode haver surpresas, porque está tudo em aberto. O próprio Santana admite que neste momento há que "ponderar, obviamente" uma candidatura à liderança.
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Antecipando umas eleições directas muito disputadas, Pedro Santana Lopes comentou esta terça-feira à noite a anunciada não recandidatura de Pedro Passos Coelho e avisou que pode haver surpresas, porque está tudo em aberto. O próprio Santana admite que neste momento há que "ponderar, obviamente" uma candidatura à liderança.
"Pode surgir alguém inesperado e não ser nenhum dos nomes já aventados", assumiu Santana, no frente-a-frente com António Vitorino. "Consenso não há rigorosamente nenhum e não vai haver um só candidato", afirmou o ex-líder, que ainda acrescentou: "Não tem a ver com o número de tropas", porque nestas directas faz-se o país todo e tudo pode acontecer.
Santana Lopes defendeu que "quem se candidata tem de ser livre para dizer o que quer fazer e como quer fazer" e que "cada líder tem que ser igual a si próprio". Sobre o Rui Rio, o provedor da Santa Casa da Misericórdia disse que "tem uma história grande" como dirigente do partido. "Cada um tem a sua, não vou comparar".
O social-democrata disse ainda que "o sonho do PPD/PSD sempre foi ser primeiro, nunca foi ser segundo" .
“Esses consensos fabricados antes de tempo, nunca gostei, nem gosto”, acentuou, deixando ainda um recado: “mesmo que alguém corra a apresentar-se com nomes de barões e baronetes, quem vota são os militantes”. Tudo em aberto no PSD?