Contagem nacional fechada. PS ganhou Almada à CDU por 313 votos
Contagem dos votos está terminada. PS ganhou 159 câmaras, um recorde.
Todos os votos das eleições autárquicas estão contados. A secretaria-geral da Administração Interna deu como terminada a contagem num acto eleitoral claramente vencido pelo PS, que conquistou 159 câmaras sozinho, um recorde, e mais duas em coligação.
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Todos os votos das eleições autárquicas estão contados. A secretaria-geral da Administração Interna deu como terminada a contagem num acto eleitoral claramente vencido pelo PS, que conquistou 159 câmaras sozinho, um recorde, e mais duas em coligação.
Em Almada, após uma recontagem dos votos, os socialistas venceram a CDU por 313 votos, com socialistas e comunistas a garantirem ambos quatro mandatos.
Como se pode ver neste conjunto de 13 gráficos que explicam as eleições, o PS venceu em todos os capítulos,: em número de votos, em câmaras conquistados e em mandatos obtidos.
Aqui pode ver todos os resultados.
O PS mantém-se como o maior partido autárquico ao conquistar 161 câmaras nas eleições de domingo enquanto a CDU teve a maior queda e fica com 24 concelhos e o PSD caiu para 98 municípios.
De acordo com os dados finais da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna - estando os votos das 3.092 freguesias apurados - foram às urnas 54,97% dos eleitores inscritos.
Os resultados finais confirmam a hegemonia do PS, que lidera agora 161 câmaras por todo o país (mais 11 que em 2013), 159 sozinho e duas em coligação: no Funchal encabeçam a coligação com BE, JPP, PDR e NC e em Felgueiras integram a coligação "Sim Acredita" com o Livre.
As listas socialistas para as câmaras ficaram nestas eleições perto dos dois milhões de votos, o que representa 37,83%, com 143 maiorias absolutas.
A CDU (coligação que junta PCP e PEV) foi quem perdeu mais câmaras – dez – e número de votos nestas eleições autárquicas, ficando agora com 24 presidências, 18 com maioria absoluta. No total, a CDU conquistou 490 mil votos ( menos 63 mil que em 2013), ou seja, 9,46% dos votos (em 2013 obteve 11,06%).
Nestas eleições autárquicas, o PSD voltou bater os mínimos históricos de 2013 e perdeu oito lideranças de câmaras municipais.
O partido liderado por Pedro Passos Coelho fica agora com 98 presidências (79 sozinhos e 19 em coligação), mas em termos de votos e percentagem quase não houve variações, tendo conseguido, sozinho, 16,08% dos votos (em 2013 foram 16,70%).
O CDS-PP conquistou na noite eleitoral de domingo mais uma câmara do que em 2013, ficando agora com seis autarquias, apesar de ter descido em número de votos (em 2013 conseguiu 152.006 votos e este ano caiu para 134.311).
Também os grupos de cidadãos cresceram em termos de municípios conquistados, passando dos 13 das últimas eleições para 17 nas autárquicas de domingo.
Os partidos Juntos Pelo Povo (JPP) e Nós Cidadãos (NC) estreiam-se na cadeira da presidência de dois municípios: Santa Cruz, na Madeira, e Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, respectivamente.
O Bloco de Esquerda (BE) falhou o objectivo de governar qualquer autarquia, apesar de ter aumentado mais de 50 mil votos desde 2013 e de ter conquistado mais quatro lugares das vereações dos municípios, tendo agora 12 mandatos.
Já o PAN, apesar de não ter conseguido eleger qualquer vereador, quase triplicou o número de votos para as câmaras, tendo conseguido 26 mandatos nas assembleias municipais.