Adolfo Mesquita Nunes faz história mas fica em terceiro

Mais um centrista a fazer história

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Mais um resultado histórico para o CDS na Covilhã Rui Gaudêncio

Adolfo Mesquita Nunes foi um dos dirigentes do CDS-PP que apostou tudo para ter um bom resultado na Covilhã e a verdade é que conseguiu fazer história, apesar de ter ficado na terceira posição. À sua frente ficou o actual presidente, Vítor Pereira, do PS, que se candidatou pela segunda vez, e o antigo autarca do PSD, Carlos Pinto, que concorria como independente.

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Adolfo Mesquita Nunes foi um dos dirigentes do CDS-PP que apostou tudo para ter um bom resultado na Covilhã e a verdade é que conseguiu fazer história, apesar de ter ficado na terceira posição. À sua frente ficou o actual presidente, Vítor Pereira, do PS, que se candidatou pela segunda vez, e o antigo autarca do PSD, Carlos Pinto, que concorria como independente.

O CDS é intermitente, na Covilhã, o que significa que nem sempre teve candidatos àquela autarquia. Foi o que aconteceu em 2013 e em todas as eleições anteriores a 1989. Nos outros anos, os resultados andaram sempre entre os 4,48% (em 1993) e os 1,62% (em 2005). Ficando acima dos 15%, será o melhor resultado de sempre dos centristas.

Ainda assim, este desempenho não foi suficiente para impedir a vitória do PS que, aliás, foi reforçada face a 2013 (os socialistas passaram de 1837 votos para mais de 2600). Nem mesmo o ataque de Carlos Pinto conseguiu evitar este avanço. Carlos Pinto foi o social-democrata que presidiu à Câmara da Covilhã entre 1989 e 1993 e, mais tarde, entre 1997 e 2013. Depois de uma pausa de quatro anos, por força da lei de limitação dos mandatos, Carlos Pinto tentou regressar, mas não teve o apoio do seu partido de sempre, e teve de avançar como independente. Apesar de não ter chegado aos mil votos, foi eleito vereador e conseguiu ficar à frente do PSD, a terceira força do concelho.