Mulheres são mais de três quartos dos efectivos do SNS

Médicas são já quase 60% deste grupo profissional e enfermeiras representam mais de 80% do total.

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ADRIANO MIRANDA

A “taxa de feminização” no SNS é muito elevada, revela a síntese do relatório sobre os recursos humanos do Ministério da Saúde, que é o segundo maior empregador da administração pública logo a seguir ao da Educação, com mais de um quarto (26,5%) dos trabalhadores do universo global.

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A “taxa de feminização” no SNS é muito elevada, revela a síntese do relatório sobre os recursos humanos do Ministério da Saúde, que é o segundo maior empregador da administração pública logo a seguir ao da Educação, com mais de um quarto (26,5%) dos trabalhadores do universo global.

O peso das mulheres no sector, que era de 76,2% no ano passado, é bem superior ao observado no geral da administração pública (59,6%), enfatizam ainda os autores do documento que congrega a informação sobre os recursos humanos do SNS. Este fenómeno é resultado sobretudo do predomínio do sexo feminino no grupo profissional dos enfermeiros (83,4% são mulheres). Mas também há cada vez mais médicas — 59,1% do total no SNS.

A maior parte dos funcionários do SNS trabalha em entidades públicas empresariais, que agregam no seu todo 72% dos empregados do sector público da saúde. Os quatro hospitais geridos em parceria-público privada integram 5% dos efectivos e os restantes trabalham em entidades do sector público administrativo. No documento destaca-se ainda que dois terços (65,7%) dos trabalhadores do SNS têm cursos superiores.