INEM encaminhou este ano 444 casos de enfarte para a via verde coronária

Dia Mundial do Coração assinala-se nesta sexta-feira.

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INEM frisa que via verde foi criada para melhorar respostaa nos casos de enfarte Rui Gaudencio

O INEM encaminhou, desde o início do ano, 444 casos de enfarte agudo do miocárdio (EAM) para a via verde coronária, através da qual os doentes recebem um tratamento mais rápido e eficaz nos hospitais.

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O INEM encaminhou, desde o início do ano, 444 casos de enfarte agudo do miocárdio (EAM) para a via verde coronária, através da qual os doentes recebem um tratamento mais rápido e eficaz nos hospitais.

A propósito do Dia Mundial do Coração, que se assinala na sexta-feira, o INEM alertou para a importância de ligar o número europeu de emergência (112), perante a suspeita de EAM.

"Este é o procedimento mais adequado para o correcto encaminhamento de doentes para a via verde coronária, criada especificamente para melhorar a resposta em caso de EAM", lê-se no comunicado do instituto.

Dos 444 casos de EAM registados pelo INEM desde o início do ano, e encaminhados para a via verde coronária, 100 ocorreram no distrito de Lisboa e 109 no distrito do Porto.

"Em 75,9% dos casos decorreu menos de duas horas entre a identificação dos sinais e sintomas e o encaminhamento da vítima para esta via verde, enquanto em 19,8% o processo foi efectuado entre as duas horas e as doze horas de evolução da sintomatologia. Os 4,28% restantes dizem respeito a situações com mais de 12 horas de evolução", especifica-se no comunicado.

"Dor no peito de início súbito, com ou sem irradiação ao membro superior esquerdo, costas ou mandíbula, suores frios intensos, acompanhados de náuseas e vómitos, são alguns dos sinais que podem indicar um EAM", prossegue o INEM.

O organismo reforça que "o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do EAM é fundamental e deve motivar o contacto com o 112. Esta é a via preferencial, dado que reduz o intervalo de tempo até ao início da avaliação, diagnóstico, terapêutica e transporte para a unidade hospitalar mais adequada".