EUA restringem entrada a cidadãos da Venezuela

Coreia do Norte é outro país visado num novo decreto da Casa Branca.

Foto
Reuters/JAMES LAWLER DUGGAN

A Administração Trump anunciou este domingo o alargamento à Venezuela, Coreia do Norte e Chade das restrições de entrada em território norte-americano que vigoraram para cidadãos de várias nações de maioria muçulmana. Em relação à Venezuela, no entanto, tratam-se de restrições a serem impostas a dirigentes do regime de Nicólas Maduro e aos respectivos familiares. A inclusão daquele país sul-americano é justificada com a falta de colaboração das autoridades venezuelanas com Washington em assuntos de segurança.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Administração Trump anunciou este domingo o alargamento à Venezuela, Coreia do Norte e Chade das restrições de entrada em território norte-americano que vigoraram para cidadãos de várias nações de maioria muçulmana. Em relação à Venezuela, no entanto, tratam-se de restrições a serem impostas a dirigentes do regime de Nicólas Maduro e aos respectivos familiares. A inclusão daquele país sul-americano é justificada com a falta de colaboração das autoridades venezuelanas com Washington em assuntos de segurança.

"Garantir a segurança da América é a minha prioridade número um", anunciou o Presidente norte-americano Donald Trump em comunicado. "Não vamos admitir a entrada no nosso país daqueles que não podemos fiscalizar", disse.

Venezuela, Coreia do Norte, Chade, Líbia, Síria, Irão, Iémen e Somália são os países visados num novo decreto, anunciado este domingo pela Casa Branca, e que resulta da revisão dos anteriores diplomas que foram contestados pelos tribunais norte-americanos. Da anterior lista de países cai o Sudão.

Os anteriores decretos, que visavam exclusivamente nações de maioria muçulmana, tinham motivado acusações de discriminação religiosa dirigidas à Casa Branca.