Rui Maria Pêgo em campanha contra o bullying
Fox convida animador para promover série The Gifted, do universo Marvel.
Quando Rui Maria Pêgo era pequeno, era mais pequeno que todos os outros, era tão pequeno que os colegas perguntavam-lhe porque andava de bibe se já estava no secundário. Mas o apresentador transformou essa fraqueza numa força: é invencível na dança do limbo. O bullying – a violência física ou psicológica sistemática – existe, assim como o cyberbullying, e devido à estreia da série The Gifted, a Fox convidou Rui Maria Pêgo para uma campanha que procura não só promover a série, mas também ajudar os mais novos e fazê-los acreditar que não tem mal ser diferente e que essa diferença pode ser um poder.
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Quando Rui Maria Pêgo era pequeno, era mais pequeno que todos os outros, era tão pequeno que os colegas perguntavam-lhe porque andava de bibe se já estava no secundário. Mas o apresentador transformou essa fraqueza numa força: é invencível na dança do limbo. O bullying – a violência física ou psicológica sistemática – existe, assim como o cyberbullying, e devido à estreia da série The Gifted, a Fox convidou Rui Maria Pêgo para uma campanha que procura não só promover a série, mas também ajudar os mais novos e fazê-los acreditar que não tem mal ser diferente e que essa diferença pode ser um poder.
“Sempre fui diferente. Cresci num meio elitista, fechado e com pouco aceitação pela diferença. A partir do momento em que se chama a atenção, pode suscitar desconforto”, conta o animador, lembrando que a determinada altura da sua adolescência teve excesso de peso. “Tinha vergonha, tive um conflito interno porque todos queremos pertencer a um grupo. A grande viragem dá-se quando percebemos que não temos de fazer parte de nada”, acrescenta. E este é o conselho que dá aos mais novos (e também aos mais velhos), reconhecendo que “não é fácil”, mas é possível.
A frase-chave da campanha que acompanha a série é “A diferença não é um problema, é um poder”. Logo no primeiro episódio de The Gifted, um dos protagonistas sofre de bullying e consegue dar a volta à situação com os seus poderes – esta é uma série de acção, “localizada na esfera cinematográfica dos X-Men, do universo Marvel”, onde mutantes são alvos de perseguição porque são diferentes, escreve a Fox em comunicado.
Na vida real não há poderes do universo Marvel que valham às vítimas de bullying, mas existe a possibilidade de assumir a sua diferença como um poder, acredita Rui Maria Pêgo. O primeiro passo é “gostar de nós”. “Eu sei que soa a postal da Hallmark, mas só depende de nós”, reforça o apresentador, que reconhece que “é um processo que demora uma vida”. “A maneira mais eficaz é sermos nós mesmos” e, de repente, “estamos a atrair pessoas que são como nós e que não fazem parte do status quo”.
Rui Maria Pêgo faz questão de declarar que aceitou o convite porque “sempre” foi diferente e porque toda a vida procurou o seu lugar para se integrar – tal como muitas das personagens da série que estreia na terça-feira, 3 de Outubro. Além disso jamais o faria se não se identificasse com a série.
Além de ser invencível a dançar, Rui Maria Pêgo tem outros poderes que serão partilhados nesta mesma campanha, que vai passar na televisão e nas plataformas digitais, nos próximos tempos. Horas antes da estreia, na terça-feira, o animador de rádio vai participar numa sessão live no Facebook da Fox, para que os espectadores possam partilhar os seus poderes, estando disponível para responder a perguntas. Outros dois influencers digitais, as youtubers Owhana e Peperan, também foram convidadas para falar sobre o bullying e a nova série nos seus canais, avança a empresa no seu comunicado.
"A minha diferença fez de mim um alvo e a campanha tem a ver com isso, a resposta pode estar no ter um poder", diz Rui Maria Pêgo, que levanta o véu sobre os seus outros poderes: fazer poker face, a telecinesia e o freeze. Descubra-os nos próximos dias.