Os 40 anos da morte de Maria Callas numa exposição em Paris
Maria By Callas junta objectos pessoais da cantora, que foram reunidos pelo realizador e fotógrafo Tom Volf, que também assinou um documentário e um livro sobre a diva da ópera, para estarem expostos até Dezembro no La Seine Musicale.
Desde 16 de Setembro até 14 de Dezembro, o La Seine Musicale, o espaço parisiense de artes performativas inaugurado na Ilha Seguin em Abril, recebe a sua primeira exposição: Maria By Callas, uma retrospectiva íntima de Maria Callas, a diva da ópera norte-americana de origem grega que nasceu Maria Anna Sofia Cecilia Kalogeropoulos em 1923 e morreu em 1977, no mesmo dia da inauguração.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Desde 16 de Setembro até 14 de Dezembro, o La Seine Musicale, o espaço parisiense de artes performativas inaugurado na Ilha Seguin em Abril, recebe a sua primeira exposição: Maria By Callas, uma retrospectiva íntima de Maria Callas, a diva da ópera norte-americana de origem grega que nasceu Maria Anna Sofia Cecilia Kalogeropoulos em 1923 e morreu em 1977, no mesmo dia da inauguração.
Curada pelo realizador e fotógrafo Tom Volf, que passou anos a vasculhar os recantos do mundo para, com a colaboração de Nadia Stancioff, amiga de longa data de Callas, e Georges Prêtre, o maestro desaparecido em Janeiro deste ano que trabalhou várias vezes com a cantora, registos que abrangessem o período que vai dos inícios de carreira da diva, na década de 1930, até ao final da sua vida. Como tal, reuniu vídeos de Super 8, registos da relação da cantora com vultos do século XX como Marilyn Monroe, Aristotle Onassis – com quem a cantora manteve uma relação –, Elizabeth Taylor, Winston Churchill, Yves Saint-Laurent, Alain Delon, John F. Kennedy, Luchino Visconti ou Grace Kelly – que, com Franco Zeffirelli, capturou imagens a bordo de um barco na festa de 60 anos de Onassis – fotografias privadas da infância e idade adulta, entrevistas, gravações ao vivo até agora inéditas, cartas, roupas de digressões e ainda um livro de memórias que ficou por acabar.
A exposição faz parte das comemorações dos 40 anos do desaparecimento da diva. E Volf não se fica por aí: também há um documentário por ele assinado, bem como um livro, tudo com o mesmo nome. A eles juntam-se dois outros livros e uma caixa de 42 CDs e três Blu-Rays na assinalação oficial da efeméride.
Para quem se aventurar a ir a Paris, a exposição está patente de terça a domingo, das 11 da manhã até às sete da tarde, com bilhetes a 14,5€. E em Atenas continua, até ao final de Outubro, a exposição que a B&M Theocharakis Foundation inaugurou em Maio sobre a cantora, com 200 outros objectos pessoais pertencentes à diva.