Ainda é difícil ser mulher e arquitecta? Vamos falar sobre isso

Arquitectas não têm a mesma "visibilidade" que os colegas homens, conclui organização do ciclo de conversas Arquitectas: Modo(s) de (R)existir, que arranca a 27 de Setembro

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A forma como as mulheres vivem as possibilidades e dificuldades do exercício da arquitectura como profissão vai ser alvo de um ciclo de conversas que começa a 27 de Setembro, no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.

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A forma como as mulheres vivem as possibilidades e dificuldades do exercício da arquitectura como profissão vai ser alvo de um ciclo de conversas que começa a 27 de Setembro, no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.

Intitulado Arquitectas: Modo(s) de (R)existir, o ciclo conta com Patrícia Santos Pedrosa, João Sequeira e Rita Alves Coutinho, na comissão científica, e organização da Mulheres na Arquitectura e a Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Sul (OASRS), em parceria com Câmara Municipal de Lisboa (CML) e o Teatro São Luiz.

Em Portugal, só nos anos 1940 as mulheres arquitectas chegaram à profissão, com a validação da formação académica, recorda a organização sobre esta iniciativa, acrescentando que, actualmente, representam cerca de 44% das inscrições na Ordem dos Arquitectos. Pese embora esta dimensão, "não se apresentam, para o público em geral e para os seus pares, com uma visibilidade equivalente", aponta a organização do ciclo, acrescentando que as conversas têm como objectivo "questionar o que são e como vivem as mulheres as diversas possibilidades e dificuldades" no exercício da profissão.

A 27 de Setembro, o ciclo abre com Da Profissão e das Profissões, com a participação de Anália Torres, do Centro de Interdisciplinar de Estudos de Género do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (CIEG/ISCP), Paula Torgal, da OASRS, Joana Gíria, da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), e José Manuel Pedreirinho, presidente da direcção da Ordem dos Arquitectos.

Investigação, ensino, prática da profissão e políticas serão tema de outras conversas que contam com várias convidadas, desde arquitectas, especialistas na área das questões de género e membros do Governo. Luz Valente Pereira, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Filipa Roseta, da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), Helena Roseta (CML), Cláudia Santos, da Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte, Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação, e Catarina Marcelino, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, são outras das convidadas.