Standard & Poor’s sobe rating do BPI e Santander Totta
Bancos beneficiam do efeito da melhoria da opinião da agência relativamente à situação económica e financeira do país.
É o primeiro efeito colateral positivo da subida de rating da República portuguesa realizada no final da semana passada. Esta terça-feira, a Standard & Poor’s elevou a classificação atribuída a dois bancos portugueses, o BPI e o Santander Totta, argumentando que agora, tendo em conta a situação mais positiva na economia e finanças públicas portuguesas, contam agora com um maior nível de apoio superior.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
É o primeiro efeito colateral positivo da subida de rating da República portuguesa realizada no final da semana passada. Esta terça-feira, a Standard & Poor’s elevou a classificação atribuída a dois bancos portugueses, o BPI e o Santander Totta, argumentando que agora, tendo em conta a situação mais positiva na economia e finanças públicas portuguesas, contam agora com um maior nível de apoio superior.
A subida de rating realizada nos dois bancos foi, no longo prazo, de BB+. para BBB- (no curto prazo passaram de B para A-3). “A subida segue-se a uma acção semelhante no rating soberano português a 15 de Setembro. Isso permitiu-nos incorporar um grau mais elevado de apoio parental do que aquele que tínhamos anteriormente”, afirma a nota publicada pela S&P.
Este tipo de actualizações nos bancos é habitual a seguir a mudanças nos ratings dos países, uma vez que, com uma situação económica e orçamental mais saudável por trás, existe a confiança de que os credores dos bancos possam beneficiar de uma situação mais favorável no caso de a instituição começar a sentir dificuldades. Há ainda outro tipo de ligações entre bancos e Estado, como o facto de as instituições financeiras terem normalmente uma exposição elevada à dívida pública do país onde operam.
Para os bancos, a subida de rating pode constituir uma ajuda no acesso ao financiamento externo. Se os custos de financiamento dos bancos caírem, abre-se a possibilidade de esse benefício ser transferido aos clientes, através de condições de crédito mais favoráveis.