Do reggaeton de Tomasa del Real ao dancehall dos Equiknoxx
Eis o cardápio musical do festival Zona Não Vigiada que decorre este sábado, em Chelas, com entrada gratuita.
Hip-hop, dancehall, dubstep ou reggaeton. Muitas sonoridades urbanas reconfiguradas sob os mais diversos ângulos, eis o cardápio musical do festival Zona Não Vigiada que decorre este sábado, em Chelas, com entrada gratuita. Da Jamaica virão os Equiknoxx, colectivo que tem apostado na revitalização da música dancehall, sem prescindir da fisicalidade do som, adicionando-lhe novas propriedades, como se constatou o ano passado no registo Bird Sound Power.
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Hip-hop, dancehall, dubstep ou reggaeton. Muitas sonoridades urbanas reconfiguradas sob os mais diversos ângulos, eis o cardápio musical do festival Zona Não Vigiada que decorre este sábado, em Chelas, com entrada gratuita. Da Jamaica virão os Equiknoxx, colectivo que tem apostado na revitalização da música dancehall, sem prescindir da fisicalidade do som, adicionando-lhe novas propriedades, como se constatou o ano passado no registo Bird Sound Power.
Actuarão segundo o modelo de “sistema de som”, com um DJ e dois vocalistas, o mesmo devendo suceder com Tomasa del Real, a carismática cantora chilena que tem vindo a recriar o reggaeton, tornando-se ao mesmo tempo uma figura icónica para as novas gerações latinas mais conectadas com formas alternativas de estar e existir.
Para sonoridades mais diversas, intensas e sombrias haverá de contar com a dupla britânica God Colony, sediada em Londres, dona de um som virulento, com influências do grime, do dubstep ou da electrónica menos cartografável, ou com o português Nigga Fox, ou seja, Rogério Brandão, que surpreende quase sempre nas sessões DJ a partir de uma génese afro-house. Numa perspectiva aparentemente diferente alinhará B Fachada, que se afirmou na última década como um dos mais relevantes compositores lusos, embora partilhe com os restantes a vontade de transgredir e de fazer de cada concerto uma experiência comunitária. Festa garantida.