Subida de rating é “excelente notícia”, mas com Passos “teria ocorrido mais rapidamente”

Líder social-democrata diz que "provavelmente, se não tivéssemos tido a alteração de Governo", a notação financeira do país teria saído do “lixo” há mais tempo.

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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Pedro Passos Coelho considera que a melhoria do rating português por parte da Strandard & Poor's (S&P), que subiu a notação financeira do país para BBB- nesta sexta-feira, é uma “excelente notícia”. No entanto, entende que esta alteração teria ocorrido “mais rapidamente” se o seu executivo tivesse continuado em funções.

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Pedro Passos Coelho considera que a melhoria do rating português por parte da Strandard & Poor's (S&P), que subiu a notação financeira do país para BBB- nesta sexta-feira, é uma “excelente notícia”. No entanto, entende que esta alteração teria ocorrido “mais rapidamente” se o seu executivo tivesse continuado em funções.

O líder social-democrata disse aos jornalistas, numa acção de pré-campanha eleitoral para as eleições autárquicas em Mafra, que a melhoria do rating é um “reconhecimento do que o país vem fazendo desde, pelo menos, 2014”. “Provavelmente, se não tivéssemos tido a alteração de Governo, [a subida de rating] teria ocorrido mais rapidamente”, afirmou, lembrando que, em 2014, “a S&P tinha colocado o rating em ‘estável’”, mas que no ano seguinte “ficou à espera do que iria acontecer”, com a passagem do poder para o Partido Socialista.

Passos Coelho sublinha, ainda assim, que esta é “indiscutivelmente uma excelente notícia” e que dá “confiança aos investidores”.

Em relação ao aproveitamento que o actual Governo poderá realizar desta subida, o líder do PSD refere que, “se for consistente”, o executivo liderado por António Costa “quererá apresentar este resultado como se o PSD tivesse colocado o país no ‘lixo’ e que a política socialista retirou o país no ‘lixo’”, o que considera ser uma “retórica inconsistente”.

Apesar disso, o líder da oposição garante não querer “retirar mérito ao Governo”, mas lembra que este reconhecimento “deve-se muito por o Governo PSD/CDS ter lutado muito”.