O futuro é eléctrico… e partilhado
Tripla campeã do mundo de Formula E, a Renault vai disponibilizar o primeiro serviço gratuito de car-sharing eléctrico. Em Lisboa, a partir de 22 de Setembro.
Partilhar é um verbo que usamos cada vez mais, em casa e no trabalho. Quem utiliza software em língua inglesa já usou com abundância a palavra “share”. Partilhamos muito no mundo digital, mas também estamos a partilhar cada vez mais na vida real. Os automóveis são usados de modo partilhado há alguns anos, mas agora chega finalmente ao mercado o car-sharing eléctrico.
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Partilhar é um verbo que usamos cada vez mais, em casa e no trabalho. Quem utiliza software em língua inglesa já usou com abundância a palavra “share”. Partilhamos muito no mundo digital, mas também estamos a partilhar cada vez mais na vida real. Os automóveis são usados de modo partilhado há alguns anos, mas agora chega finalmente ao mercado o car-sharing eléctrico.
Empenhada em transformar o futuro da mobilidade, a Renault Portugal assume o protagonismo ao lançar no mercado português um novo serviço gratuito de car-sharing com automóveis eléctricos. Chama-se SHARE THE FUTURE e visa promover novas formas de mobilidade urbana, sustentáveis e ecológicas. A iniciativa proporciona um test-drive em condições reais, livre e sem compromissos, de acordo com as necessidades de cada utilizador.
O objectivo é facilitar a experiência da condução eléctrica, democratizando o acesso à tecnologia ao mesmo tempo que a divulga, e ainda contribui para melhorar o ambiente nas cidades. Além disso, é urgente desmistificar os preconceitos mais resistentes, como os que dizem respeito à autonomia e à rapidez de carregamento.
O primeiro serviço de car-sharing eléctrico vai contar com os novos Renault ZOE, equipados com a nova bateria Z.E.40, cuja autonomia pode chegar aos 400 km de autonomia de acordo com o NEDC (New European Driving Cycle), 300 km de autonomia real em circuitos urbanos e com clima temperado. Valores mais do que suficientes para o mercado europeu onde a média da distância percorrida diariamente se situa entre os 40 e os 80 km, consoante os países. É por isso que a marca não hesita em afirmar que no Renault ZOE podemos ir mais longe.
A Renault acredita que a conjugação destes atributos, e o consequente reconhecimento das vantagens pelos utilizadores, podem contribuir para aumentar o word of mouth sobre as funcionalidades desta nova categoria de veículos. No contexto do serviço será possível a qualquer condutor reservar um automóvel eléctrico e deslocar-se para onde quiser no momento desejado, funcionando como uma oportunidade de experimentar um ZOE de forma livre e sem compromissos.
A economia de partilha, cada vez mais presente no quotidiano, deverá aumentar muito rapidamente, à medida que as sociedades desenvolvidas forem capazes de implementar modelos de utilização partilhada de bens móveis e utilitários. Este é, justamente, outro dos grandes diferenciadores do projecto. Os clientes vão poder usar um automóvel eléctrico, individualmente ou em grupo, beneficiando de uma experiência de condução única e gratuita.
Se por um lado a Renault pretende colocar o maior número de pessoas a experimentar os carros eléctricos individualmente, por outro também estimula a criação de grupos que partilhem a mesma viatura. Podem assim nascer redes orgânicas de utilizadores comuns que tornam mais fácil o acesso à condução eléctrica e a interiorização do conceito na vida quotidiana.
O SHARE THE FUTURE vai arrancar com uma frota de seis Renault ZOE e conta com três parques de estacionamento em Lisboa, onde os carros podem ser levantados (Pick Up) e depois devolvidos (Drop Off), numa parceria com a EMEL. Os clientes vão ter direito a um período de utilização grátis, dentro dos limites de tempo e distância permitidos. Tal como acontece com outros serviços de car-sharing, apenas haverá lugar a cobrança de valores quando esses limites forem ultrapassados.
Estas novas soluções são exímias numa economia global, uma vez que tanto a manutenção, como o combustível ou até mesmo o parqueamento acabam por ficar muito mais em conta.
Se quiser ser dos primeiros a experimentar, apareça no Centro Cultural de Belém no OPEN DAY do PÚBLICO, dia 22 de setembro, último dia da Semana da Mobilidade.
NEDC? O que é isso?
Apoiado em modelos teóricos, o NEDC (New European Driving Cycle) foi concebido durante a década de 1980 e não recebe actualizações há 20 anos. Devido à rápida evolução, quer em termos tecnológicos quer ao nível das condições de condução, tornou-se obsoleto. A União Europeia já tem em desenvolvimento o novo modelo de teste WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicle Test Procedure) que vai permitir uma leitura mais concreta e objectiva. Graças à utilização de dados de condução obtidos em contexto real e compilados em todo o mundo, os resultados fornecem uma representação mais aproximada dos perfis de condução no dia a dia. O WLTP foi desenvolvido com o objectivo de se tornar no modelo de referência quando se pretende comparar níveis de emissões de poluentes e de consumo de combustíveis nas diferentes regiões do planeta. Ao mesmo tempo, o RDE (Real Driving Emissions test), vai quantificar os níveis de poluentes emitidos pelos automóveis enquanto circulam nas estradas. Através da instalação de instrumentos de metrologia nos automóveis, este modelo não visa substituir testes de laboratório como o NEDC, ainda em uso, e o futuro WLTP, antes actuando de forma complementar para confirmar resultados.