Ministro da Defesa disponível para ir ao Parlamento

CDS-PP pediu demissão de Azeredo Lopes e PSD exigiu esclarecimentos no Parlamento após as declarações do ministro sobre o caso de Tancos.

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LUSA/TIAGO PETINGA

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, irá "naturalmente" ao Parlamento "se vier a ser convidado para tal", disse à Lusa fonte do gabinete do governante.

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O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, irá "naturalmente" ao Parlamento "se vier a ser convidado para tal", disse à Lusa fonte do gabinete do governante.

"O ministro, tal como os deputados, é membro de um órgão de soberania. Tendo este facto sempre presente, naturalmente que o ministro da Defesa Nacional irá ao Parlamento se vier a ser convidado para tal", disse fonte do gabinete do ministro Azeredo Lopes.

PSD e CDS-PP exigiram no domingo que o ministro da Defesa preste mais esclarecimentos na comissão parlamentar da especialidade sobre o que se passou com o desaparecimento de armas dos paióis militares em Tancos.

Em causa estão as declarações proferidas por Azeredo Lopes em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF. O ministro da Defesa afirmou que a segurança nas instalações militares é "razoável", e que em relação ao que aconteceu em Tancos "no limite, pode não ter havido furto nenhum".

“Por absurdo podemos admitir que o material já não existisse e que tivesse sido anunciado... e isso não pode acontecer”, disse.

Assunção Cristas, líder do CDS-PP, pediu a demissão do ministro, por considerar que a sua postura em relação ao caso de Tancos "não é admissível".