Uma centena de professores protesta em Matosinhos contra colocações
Professores aguardam chegada do primeiro-ministro, António Costa. Estão contra um concurso que consideram "injusto e ilegal"
Cerca de 100 professores dos quadros estão hoje concentrados em frente ao centro de congressos de Matosinhos à espera da chegada do primeiro-ministro, António Costa, para protestar contra um concurso que consideram "injusto e ilegal".
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Cerca de 100 professores dos quadros estão hoje concentrados em frente ao centro de congressos de Matosinhos à espera da chegada do primeiro-ministro, António Costa, para protestar contra um concurso que consideram "injusto e ilegal".
António Costa vai participar, enquanto secretário-geral do PS, numa iniciativa de campanha para as eleições autárquicas da candidata socialista à presidência da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.
Segundo Manuela Almeida, professora do movimento de docentes Luta de Professores por um Concurso Mais Justo, o desenvolvimento do processo de colocação de professores "é fatídico", porque em democracia a lei permite que se alegue o interesse público e se mantenha "a injustiça e a ilegalidade do concurso de colocação de professores efectivos".
A professora afirmou que o objetivo hoje é conseguir falar com o primeiro-ministro para que seja possível que os professores que ficaram colocados a centenas de quilómetros de distância de casa "sejam recolocados no lugar onde deveriam estar este ano".
O movimento Luta de Professores por um Concurso Mais Justo, que congrega, segundo os próprios cerca de 3.000 docentes, e já entregou uma providência cautelar para protestar contra o concurso de mobilidade interna, que colocou docentes a centenas de quilómetros de casa.
Segundo Manuela Almeida, o Governo alegou interesse público para contestar esta providência cautelar.