Venus Williams lidera nova vaga

Aos 37 anos, a americana continua a dar seguimento a uma época de altíssimo nível, chegando às meias-finais do Open dos EUA.

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Reuters/MIKE SEGAR

Foi em 1997 que Venus Williams se estreou no Open dos EUA e logo com uma presença na final. Poucos duvidaram de que estava ali uma futura campeã, o que se veio a confirmar em 2000 e 2001. Mas poucos poderiam prever que, 20 anos mais tarde, Venus estivesse novamente entre as últimas quatro candidatas ao título. E não porque a sua irmã — a dominadora do ténis nos últimos anos — esteja ausente, mas sim como confirmação de uma época fantástica da jogadora de 37 anos, coroada com as presenças nas finais do Open da Austrália e de Wimbledon. A separá-la de uma terceira grande final em 2017 está a jovem Sloane Stephens, 13 anos mais nova.

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Foi em 1997 que Venus Williams se estreou no Open dos EUA e logo com uma presença na final. Poucos duvidaram de que estava ali uma futura campeã, o que se veio a confirmar em 2000 e 2001. Mas poucos poderiam prever que, 20 anos mais tarde, Venus estivesse novamente entre as últimas quatro candidatas ao título. E não porque a sua irmã — a dominadora do ténis nos últimos anos — esteja ausente, mas sim como confirmação de uma época fantástica da jogadora de 37 anos, coroada com as presenças nas finais do Open da Austrália e de Wimbledon. A separá-la de uma terceira grande final em 2017 está a jovem Sloane Stephens, 13 anos mais nova.

“Venus é apenas a nossa líder, é para ela que todas olham. Estou contente por ela ainda jogar, ela significa muito para o ténis”, resumiu Stephens (83.ª), que regressou neste Verão após uma lesão num pé que a impediu de competir no último torneio do Grand Slam do ano passado.

Esse estatuto ficou confirmado no duelo entre duas campeãs, Venus e Petra Kvitova, cujos problemas de saúde elevaram ainda mais a sua popularidade. A norte-americana foi a que teve mais oportunidades de break (11), mas Kvitova anulou oito e liderou o set decisivo por 3-1. Até que Venus, embalada pelos compatriotas que encheram o Arthur Ashe Stadium, ganhou três jogos consecutivos e um impecável tie-break, concluído com os parciais de 6-3, 3-6 e 7-6 (7/2). “Não interessa se jogamos bem ou não. É uma questão de descobrir uma forma de ganhar”, declarou Venus, após o emocionante embate de duas horas e meia.

Nesta quarta-feira, Karolina Pliskova, líder do ranking no início do Open e última sobrevivente do top 8 na prova, não conseguiu travar a vaga norte-americana e cedeu diante de Coco Vandeweghe (22.ª): 7-6 (7/4), 6-3. Tal como tinha sucedido nos três duelos anteriores, em que o set inicial foi igualmente decidido no tie-break, a primeira partida foi crucial. Vandeweghe entrou melhor e liderou para 4-2, antes de a checa vencer três jogos consecutivos e dispor de um set-point, a 4-5. Mas, no tie-break, Pliskova cometeu mais erros, momento que contrastou com a solidez da norte-americana.

No segundo set, Pliskova equilibrou o encontro no capítulo da primeira pancada (serviço ou resposta), mas claudicou na maioria dos pontos disputados do fundo do court, onde Vandeweghe confirmou os progressos recentes.

E enquanto a norte-americana de 25 anos vai estrear-se numas meias-finais de um Grand Slam, Pliskova vê a liderança do ranking er “assaltada” por Garbiñe Muguruza, a 24.ª tenista a ocupar o primeiro lugar na história do ténis feminino.

Na parte inferior do quadro masculino, Kevin Anderson (32.º) garantiu um lugar na meia-final, com Pablo Carreño Busta (19.º). No mais alto quarto-de-final na história do Grand Slam, o sul-africano de 31 anos e 2,03m de altura derrotou o norte-americano Sam Querrey (21.º), de 1,98m, por 7-6 (7/5), 6-7 (9/11), 6-3 e 7-6 (9/7).

Na outra meia-final, Rafael Nadal (1.º) superou o russo, de 19 anos, Andrey Rublev (53.º), em três sets, com o parciais de 6-1, 6-2 e 6-2. E o espanhol ficou à espera do duelo entre Roger Federer e Juan Martín del Potro para conhecer o próximo adversário.