Mais de 900 operacionais, 309 veículos e 12 aeronaves em Oleiros

Para os próximos dias "é expectável um desagravamento de condições" propícias a incêndios.

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Desde as 0h, a ANPC registou 29 fogos LUSA/ANTÓNIO JOSÉ

Mais de 900 operacionais, apoiados por 309 veículos e 12 aeronaves combatiam pelas 9h desta sexta-feira os dois incêndios que lavram no concelho de Oleiros, Castelo Branco, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

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Mais de 900 operacionais, apoiados por 309 veículos e 12 aeronaves combatiam pelas 9h desta sexta-feira os dois incêndios que lavram no concelho de Oleiros, Castelo Branco, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

O fogo que deflagrou na quarta-feira em Cambas, concelho de Oleiros, tinha a essa hora três frentes activas, que estavam a ser combatidas por 553 operacionais, apoiados por 187 veículos e oito aeronaves, de acordo com a adjunta de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, durante um briefing na sede daquela entidade, em Oeiras, Lisboa.

Este incêndio tem "um perímetro bastante extenso", embora "grande parte esteja em fase de resolução", referiu a responsável.

Quanto ao outro fogo naquele concelho, que deflagrou ao início da madrugada de quinta-feira na localidade de Poeiros, era combatido pelas 9h por 386 operacionais, apoiados por 212 veículos e quatro aeronaves.

Segundo Patrícia Gaspar, "a situação é agora mais tranquila do que na quinta-feira" e "não há uma situação crítica em relação a aldeias"

Devido a estes dois incêndios, foram deslocadas um total de 16 pessoas, 13 da aldeia de Vilarinho e três de Póvoa da Ribeira, que se encontram realojadas num empreendimento em Oleiros disponibilizado pela câmara municipal.

As aldeias de Silvosa e Vinha foram evacuadas por precaução e os aí residentes foram para casa de familiares.

De acordo com a adjunta de operações da ANPC, dez casas na povoação de Orvalho, também no concelho de Oleiros, duas de primeira habitação e oito de segunda, "foram afectadas pelo fogo". Patrícia Gaspar não conseguiu precisar se as casas ficaram parcial ou totalmente destruídas.

Em declarações à Lusa, na quinta-feira à noite, o presidente da Câmara de Oleiros disse que oito casas de primeira habitação tinham sido destruídas pelos incêndios que lavram no concelho.

Fernando Jorge especificou que sete casas foram destruídas em Orvalho e uma em A-de-Moço. O fogo, diz o autarca, destruiu até agora 10 mil hectares de floresta no concelho.

Desde as 0h, a ANPC registou 29 fogos. Na quinta-feira, aquela entidade registou 134 incêndios.

Para os próximos dias, referiu Patrícia Gaspar, "é expectável um desagravamento de condições que propiciam incêndios mais complexos".