Ruas de Valongo passam a ser iluminadas por LED
O município começa na segunda-feira a substituição de 16 mil luminárias e conta reduzir o consumo de energia em 60%.
Todas as freguesias do concelho de Valongo vão ser iluminadas por tecnologia LED. O contrato entre a EDP Comercial e o município já tinha sido assinado, mas as obras no terreno começam só na próxima segunda-feira.
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Todas as freguesias do concelho de Valongo vão ser iluminadas por tecnologia LED. O contrato entre a EDP Comercial e o município já tinha sido assinado, mas as obras no terreno começam só na próxima segunda-feira.
Toda a iluminação pública vai ser substituída, o que representa uma poupança na ordem dos de 34% por parte da autarquia com gastos energéticos. Junta-se a esta poupança uma redução do consumo de energia de mais de 60%. O contrato assinado custa seis milhões de euros e tem duração de 16 anos, com a EDP a indicar que “este conceito vai permitir que o município pague o investimento com as próprias poupanças”. A empresa estima uma poupança na ordem dos 4,2 milhões de KW/ano, o que equivale a perto de 600 mil euros anuais.
Ao todo serão 16 mil luminárias substituídas, que já incluem os cerca de 5 mil pontos de iluminação pública que estavam desligados desde 2012 para poupar electricidade. Segundo o município, esta medida vai também proteger os cidadãos que agora contam com mais luz nas ruas. “Vamos voltar a iluminar todas as ruas do concelho e dar resposta a um dos maiores anseios da população, aumentando o sentimento de segurança na via pública, com uma solução inovadora, económica e mais amiga do ambiente”, afirmava o o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Pereira Ribeiro aquando da assinatura do contrato.
Contactado pelo PÚBLICO, o município do distrito do Porto adianta que já estão a ser feitos testes para a instalação desta tecnologia em espaços interiores, como em pavilhões. Para já, os trabalhos arrancam somente na via pública.
Numa entrevista ao Jornal de Negócios em Março deste ano, o autarca de Viseu, António Almeida Henriques, que lidera a a secção de cidades inteligentes da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, afirmava que as autarquias portuguesas recorrem cada vez mais a soluções como esta para reduzir custos, assumindo que “todos os municípios têm uma factura muito pesada com iluminação pública”.