Enfermeiros dizem que cuidados nos blocos de parto estão reduzidos a metade
Enfermeiros especialistas em saúde materna voltaram a suspender funções especializadas nos serviços de obstetrícia a partir desta quinta-feira
O protesto dos enfermeiros especialistas está a reduzir para menos de metade a prestação de cuidados especializados nesta quinta-feira, havendo salas de parto “sem dotações seguras” de profissionais, indica o movimento dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia.
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O protesto dos enfermeiros especialistas está a reduzir para menos de metade a prestação de cuidados especializados nesta quinta-feira, havendo salas de parto “sem dotações seguras” de profissionais, indica o movimento dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia.
“Observa-se a diminuição de mais de 50% dos prestadores de cuidados, levando a um sério congestionamento dos serviços”, afirma o porta-voz do movimento, Bruno Reis.
Os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia regressaram, a partir desta quinta-feira, ao protesto que afecta blocos de parto e maternidades. Exigem a criação de uma categoria específica na carreira, bem como a respectiva remuneração pelas funções especializadas que desempenham.
O movimento dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (ESMO) decidiu retomar o protesto que passa por deixar de realizar as funções de especialista, pelas quais estes profissionais ainda não são pagos.
O protesto já tinha ocorrido durante quase todo o mês de Julho, tendo sido interrompido para negociações com o Governo.
Consultas de vigilância da gravidez, blocos de partos, internamentos de alto risco, interrupção voluntária da gravidez ou cursos de preparação para a parentalidade são algumas das funções específicas destes profissionais que serão suspensas.