MPLA diz que vitória eleitoral é “inequívoca”
Os resultados provisórios podem ser divulgados esta quinta-feira.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou esta quinta-feira que a vitória do seu partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
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O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou esta quinta-feira que a vitória do seu partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
O responsável falava aos jornalistas na sede nacional do Movimento Popular de Libertação de Angola em Luanda, no final de uma reunião onde foi feito um primeiro balanço das eleições.
"A vitória do MPLA está-se a consolidar em termos numéricos e acreditamos que nas próximas horas já podemos começar a anunciar os números que são ansiados pelos cidadãos", disse João Martins logo após o cabeça de lista e vice-presidente do partido, João Lourenço, ter abandonado a sede do partido.
O escrutínio ainda decorre nas 12,512 assembleias de voto, que incluem 25,873 mesas de voto. A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), na sua última declaração, às 23h de quarta-feira, não avançou resultados provisórios nem prazos para o fazer. Mas o responsável do MPLA afirmou que a vitória do partido "está a ser confirmada a cada passo".
"O que temos a dizer é que devemos aguardar com serenidade os resultados que vão ser divulgados pelos órgãos institucionais competentes, nomeadamente a CNE, e os que outros sectores vão fazendo. O MPLA está confiante, cada vez mais confiante, agora com maior certeza, depois de já ter feito uma apreciação preliminar dos resultados que os seus delegadosforneceram ao centro coordenador da campanha e que estivem em apreciação pela direcção do partido", acrescentou.
Mais de 9,3 milhões de angolanos estavam inscritos para escolherem entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos — que não integrou qualquer lista candidata —, com a votação a decorrer até às 18h.
Esta votação envolve a eleição directa do parlamento (220 deputados) e indirecta do Presidente da República, que será o cabeça-de-lista do partido mais votado.