Sindicato dos Jornalistas pede reunião urgente com presidente da Impresa
Sindicato lamenta que a Impresa não tenha em conta a situação laboral de cerca de duas centenas de trabalhadores.
O Sindicato dos Jornalistas está "preocupado com a agitação no grupo Impresa" e pediu "uma reunião urgente com o presidente do Conselho de Administração" para obter "esclarecimentos sobre a anunciada redução da exposição do grupo ao sector das revistas".
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O Sindicato dos Jornalistas está "preocupado com a agitação no grupo Impresa" e pediu "uma reunião urgente com o presidente do Conselho de Administração" para obter "esclarecimentos sobre a anunciada redução da exposição do grupo ao sector das revistas".
A Impresa, dona da SIC, do Expresso e da Visão, admitiu nesta quarta-feira vender títulos, no âmbito de um "reposicionamento estratégico" da sua actividade, que passa por uma "redução da sua exposição ao sector das revistas e um enfoque primordialmente nas componentes do audiovisual e do digital”. Caso não venda, pondera encerrar.
Em comunicado hoje divulgado, o Sindicato dos Jornalistas "lamenta que, neste quadro, o Conselho de Administração [da Impresa] não tenha em conta a situação laboral de cerca de duas centenas de trabalhadores" das publicações do grupo, que incluem a Visão, a Caras, a Activa, a Exame, a Exame Informática, a Telenovelas e a TV Mais, o Courrier Internacional, o Blitz e o Jornal de Letras.
O órgão liderado por Sofia Branco diz estar "solidário com todos os trabalhadores deste universo" e "à disposição para prestar toda a colaboração que considerarem necessária".
Após reuniões de elementos das direcções com trabalhadores de vários títulos, o presidente executivo do grupo de comunicação social, Francisco Pedro Balsemão, enviou uma mensagem indicando que, tendo em conta o Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, a "Impresa procederá a um reposicionamento estratégico da sua actividade".
"Nesse sentido, [a Impresa] iniciou um processo formal de avaliação do seu portfolio e respectivos títulos, que poderá implicar a alienação de activos. A prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica, e logo a sua independência editorial", concluiu na mesma nota.