Célula terrorista planeava um atentado maior em Barcelona

Quatro suspeitos de envolvimento nos ataques na Catalunha estão a ser interrogados em Madrid.

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Mohamed Houli Chemlal ficou ferido na explosão de uma moradia onde o grupo estaria a produzir explosivos LUSA/J.J.GUILLEN

Um dos presumíveis integrantes da célula terrorista desmantelada na sequência dos atentados de 17 e 18 de Agosto na Catalunha, Mohamed Houli Chemlal, confirmou esta terça-feira, perante a Audiência Nacional, em Madrid, que o grupo pretenderia levar a cabo um ataque maior com recurso a engenhos explosivos em Barcelona, segundo avança o El País, citando fontes judiciais.

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Um dos presumíveis integrantes da célula terrorista desmantelada na sequência dos atentados de 17 e 18 de Agosto na Catalunha, Mohamed Houli Chemlal, confirmou esta terça-feira, perante a Audiência Nacional, em Madrid, que o grupo pretenderia levar a cabo um ataque maior com recurso a engenhos explosivos em Barcelona, segundo avança o El País, citando fontes judiciais.

Chemlal, de 21 anos e natural do enclave espanhol de Melila, no Norte de África, e que ficou ferido na explosão de uma moradia em Alcanar onde estariam a ser fabricados explosivos, não terá especificado quais seriam os alvos do ataque bombista, apesar de o El Mundo, citando também fontes judiciais, indicar que a Catedral da Sagrada Família terá sido referida durante o interrogatório.

Quatro indivíduos implicados nos atentados de 17 e 18 de Agosto em Barcelona e Cambrils, que mataram um total de 15 pessoas e feriram mais de uma centena, estão esta terça-feira a ser interrogados em Madrid. Outros cinco integrantes da célula terrorista foram mortos a tiro pela polícia catalã em Cambrils, nas primeiras horas de sexta-feira. Outro suspeito, Younes Abouyaaqoub, foi morto na segunda-feira. Outros dois terão morrido na explosão da moradia de Alcanar, na véspera dos ataques.