Os ataques terroristas conduzidos pelo Daesh, que nesta quinta e sexta-feira atingiram as cidades de Barcelona e Cambrils, em Espanha, provocaram a morte de pelo menos 14 pessoas e mais de uma centena de feridos. A zona das Ramblas em Barcelona e o passeio marítimo de Cambrils são pontos de atracção turística, uma das razões pelas quais se contam pelo menos já 35 nacionalidades entre as vítimas identificadas. Entre os 130 feridos contam-se 17 em estado muito crítico. Uma das vítimas mortais era portuguesa, que terá entre 73 anos e 74 anos.

Os ataques terroristas conduzidos pelo Daesh, que nesta quinta e sexta-feira atingiram as cidades de Barcelona e Cambrils, em Espanha, provocaram a morte de pelo menos 14 pessoas e mais de uma centena de feridos. A zona das Ramblas em Barcelona e o passeio marítimo de Cambrils são pontos de atracção turística, uma das razões pelas quais se contam pelo menos já 35 nacionalidades entre as vítimas identificadas. Entre os 130 feridos contam-se 17 em estado muito crítico. Uma das vítimas mortais era portuguesa, que terá entre 73 anos e 74 anos.

O PÚBLICO reúne algumas das informações já conhecidas sobre as vítimas dos atentados, avançadas pelas autoridades e imprensa.

Portugal
A meio da manhã desta sexta-feira soube-se que uma das vítimas mortais no ataque de Barcelona é uma portuguesa, nascida em 1943. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado das Comunidades. A vítima era natural de Lisboa e teria chegado horas antes à cidade de Barcelona, que estaria a visitar com a neta de 20 anos, que permanece desaparecida. Os pais da jovem desaparecida foram chamados pelas autoridades para verificarem se a jovem se encontra entre as vítimas mortais. 

Espanha
A primeira vítima identificada foi um cidadão espanhol: Francisco Lópes Rodríguez, de 57 anos, natural de Lanteira, Granada. A mais jovem vítima do atentado, uma criança de três anos, era filho da sobrinha da mulher de Rodriguez. Esta sobrinha também morreu, segundo o diário El País. Já a mulher de Francisco Lópes Rodríguez terá sobrevivido, mas encontra-se em estado grave. À excepção de Francisco Lópes Rodríguez, todas as mortes estão ainda por confirmar pelas autoridades.

EUA
O secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson confirmou a morte de pelo menos uma vítima norte-americana.

Bélgica
Elke Vanbockrijck, de 44 anos, natural da cidade de Tongeren, que estaria a passar férias em Barcelona com a família. A sua morte foi confirmada pelo mayor da cidade de Tongeren, Patrick Dewael e avançada pela Associated Press. Não foi dada mais informação sobre o que aconteceu aos familiares.

Itália
Luca Russo, um italiano de 25 anos, estava em Barcelona de férias com a sua namorada, que sobreviveu com ferimentos ligeiros. Tinha-se licenciado no final de 2016 em Engenharia Electrónica na Universidade de Pádua e encontrava-se em Espanha depois de receber uma proposta de trabalho. O primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni confirmou a morte de Luca Russo. Um outro italiano, Bruno Gulotta, de 35 anos e pai de dois filhos está também entre os mortos pelo grupo de terroristas. De acordo com o La Repubblica, o italiano estaria de férias. A informação não foi ainda confirmada oficialmente pelas autoridades. 

Canadá

O primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau confirmou que existe uma vítima mortal canadiana entre os 14 mortos provocados pelos atentados. Trudeau adiantou ainda que existem quatro feridos do Canadá. 

Crianças desaparecidas
Julian Cadman, um rapaz de sete anos australiano, que estaria em Barcelona com a mãe, Jom, está desaparecido. A mãe está hospitalizada na sequência do atropelamento. A família está a partilhar imagens da criança para ajudar nas buscas das autoridades.

Também a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou que as autoridades estão à procura de uma criança britânica cujo paradeiro não se conhece. “Devo dizer que acreditamos que um elevado número de cidadãos britânicos pode estar entre os feridos no ataque em Barcelona, e estamos com urgência a analisar relatos que indiciam o desaparecimento de uma criança, de dupla nacionalidade”, detalhou, citada pela Reuters.