Ataque em Barcelona: “É trágico, vi muitas pessoas a serem atropeladas”
Três testemunhas do trágico atentado em Barcelona.
Na movimentada avenida La Rambla, em Barcelona, muita gente viu de perto a carrinha que protagonizou o atentado da tarde desta quinta-feira, matando 13 pessoas e ferindo outras 50. “A carrinha passou a dois metros de mim”, explica Bruno Cangiani, 30 anos, que estava a passear na avenida, juntamente com a mulher. Todas as pessoas começaram a correr, algumas foram para dentro de bares e restaurantes, disse ao El Diário.
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Na movimentada avenida La Rambla, em Barcelona, muita gente viu de perto a carrinha que protagonizou o atentado da tarde desta quinta-feira, matando 13 pessoas e ferindo outras 50. “A carrinha passou a dois metros de mim”, explica Bruno Cangiani, 30 anos, que estava a passear na avenida, juntamente com a mulher. Todas as pessoas começaram a correr, algumas foram para dentro de bares e restaurantes, disse ao El Diário.
O casal decidiu ir para casa, situada a um quarteirão de distância. “Primeiro parámos numa esquina, a polícia demorou menos de cinco minutos a chegar”, disse. O casal ouviu ainda aquilo que pareciam ser “disparos e explosões”. Depois, os dois compreenderam que o som eram as barracas de flores e de lembranças a serem derrubadas pela carrinha. “Agora, estamos em casa. Não se pode sair à rua, disseram-nos que a zona está em perigo”, adiantou o jovem argentino.
Joan Pere Magalef contou, por sua vez, ao jornal La Vanguardia, como se desviou da carrinha quando estava sentado num banco na La Rambla. “De repente, ouvi um ruído muito forte, levantei-me num salto e fui para trás do banco. Nesse momento, uma grande carrinha branca passa a grande velocidade”, contou. “Toda a gente gritava, mas ainda estava na parte inicial da rua e não chegou a atropelar ninguém, isso foi mais adiante.”
Dentro do Hotel Lloret Rambles, Rebeca testemunhou o que se passou então. “É trágico, vi muitas pessoas a serem atropeladas, pessoas a correrem e a chorarem”, contou ao jornal. “A carrinha desceu ao centro arrasando com todos”, disse. “Agora não podemos sair e os nossos hóspedes estão nervosos e a chorar porque não sabem onde estão alguns dos seus familiares.”