Buscas e mandado de prisão intensificam pressão de Maduro sobre procuradora dissidente

Luisa Ortega denuncia "vingança do Governo".

Fotogaleria

A residência da procuradora-geral da Venezuela recentemente demitida pela Assembleia Constituinte, Luisa Ortega, foi alvo de buscas por parte das autoridades esta quarta-feira. A operação foi lançada minutos depois do recém-nomeado procurador-geral, Tarek William Saab, ter solicitado a emissão de um mandado de prisão contra o marido de Ortega, o deputado Germán Ferrer.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A residência da procuradora-geral da Venezuela recentemente demitida pela Assembleia Constituinte, Luisa Ortega, foi alvo de buscas por parte das autoridades esta quarta-feira. A operação foi lançada minutos depois do recém-nomeado procurador-geral, Tarek William Saab, ter solicitado a emissão de um mandado de prisão contra o marido de Ortega, o deputado Germán Ferrer.

Ferrer, que foi eleito pelo Partido Socialista da Venezuela do Presidente Nicólas Maduro, é considerado suspeito de envolvimento numa suposta rede de extorsão que operaria no seio do Ministério Público. O novo procurador-geral fala na existência de uma “máfia internacional” e indica a descoberta de contas bancárias em paraísos fiscais.

No Twitter, Ortega afirma que os últimos desenvolvimentos são “parte da vingança do Governo” pelo facto de “lutar contra o totalitarismo que existe na Venezuela”.