Perto de 400 mortos no deslizamento de terras Serra Leoa
Centenas de pessoas ficaram soterradas após uma torrente de lama ter atingido Freetown na segunda-feira.
Já foram descobertos quase 400 corpos que tinham ficado soterrados depois de uma torrente de lama ter atingido os arredores de Freetown, a capital da Serra Leoa, na segunda-feira. Os trabalhadores das equipas de resgate continuam à procura de sobreviventes.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Já foram descobertos quase 400 corpos que tinham ficado soterrados depois de uma torrente de lama ter atingido os arredores de Freetown, a capital da Serra Leoa, na segunda-feira. Os trabalhadores das equipas de resgate continuam à procura de sobreviventes.
“À medida que a procura continua, já recolhemos perto de 400 corpos – mas antecipamos mais de 500”, disse nesta terça-feira Seneh Dumbuya, responsável pela equipa de resgate, à agência Reuters.
Só na segunda-feira, tinham sido contabilizados 312 mortos devido à catástrofe e os corpos foram-se acumulando na morgue. “O nosso problema aqui é espaço. Estamos a tentar separar, quantificar e examinar rapidamente os corpos para emitir os certificados de óbito antes de serem enterrados”, disse Owiz Koroma, responsável pela morgue, que estima que o número de mortos continue a aumentar.
O porta-voz da Cruz Vermelha da Serra Leoa estima que haja 300 pessoas sem casa e outras 600 desaparecidas. “Temos medo que surjam surtos de doenças como a cólera e a febre tifoide”, disse Abu Bakarr Tarawallie à Fundação Thomson Reuters. “Esperamos apenas que isso não aconteça.”