FC Porto manteve a receita e a consistência
Os “dragões” venceram em Tondela, com golo de Aboubakar, e mantêm um registo 100% vitorioso.
Quatro dias depois da estreia no campeonato, o FC Porto manteve a receita utilizada no Estádio do Dragão, contra o Estoril, e continua sem ser beliscado na I Liga. Tal como tinha acontecido contra os “canarinhos”, os “azuis e brancos” sentiram dificuldades na parte inicial, mas conseguiram desbloquear a partida com um golo após a meia-hora de jogo e continuam com um registo 100% vitorioso. Infeliz na concretização na passada quarta-feira, Aboubakar fez o golo que garantiu a vitória (1-0) do FC Porto em Tondela.
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Quatro dias depois da estreia no campeonato, o FC Porto manteve a receita utilizada no Estádio do Dragão, contra o Estoril, e continua sem ser beliscado na I Liga. Tal como tinha acontecido contra os “canarinhos”, os “azuis e brancos” sentiram dificuldades na parte inicial, mas conseguiram desbloquear a partida com um golo após a meia-hora de jogo e continuam com um registo 100% vitorioso. Infeliz na concretização na passada quarta-feira, Aboubakar fez o golo que garantiu a vitória (1-0) do FC Porto em Tondela.
A exibição não foi fulgurante, mas o FC Porto de Sérgio Conceição continua a mostrar-se firme e, ao contrário do que tinha acontecido na época passada, não deixou ficar dois pontos em Tondela. Sem inventar, o treinador portista mexeu onde foi obrigado — Marega substituiu o lesionado Soares — e, novamente com uma equipa de vocação ofensiva, o FC Porto revelou consistência q.b. para correr riscos no ataque sem sofrer golos.
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Após alcançar um resultado positivo na primeira jornada (empate a um golo em Santa Maria da Feira), Pepa procurou dar robustez ao seu meio-campo. Pedro Nuno, médio emprestado pelo Benfica que habitualmente surge com regularidade em zonas próximas à grande área do adversário, cedeu o lugar a Bruno Monteiro, um jogador de combate. Com três médios de contenção (Monteiro, Claude Gonçalves e Hélder Tavares), o 4x3x3 do Tondela confiava na velocidade dos dois extremos (Murilo e Wagner) para surpreender o FC Porto, mas os tondelenses só conseguiram causar problemas a Casillas depois de Pepa alterar o trio de ataque.
Se contra o Estoril o FC Porto beneficiou de um par de oportunidades claras para marcar antes de Marega inaugurar o marcador no minuto 35, desta vez o primeiro terço do jogo portista pautou-se pela monotonia. Excluindo um lance entre Marega e Ricardo Costa (10’) em que o maliano reclamou penálti, e um remate perigoso de Corona (21’), a partida corria enfadonha até que Aboubakar resgatou a eficácia da pré-época. Aos 37’, numa jogada de insistência do FC Porto, Corona fez um cruzamento, Alex Telles tentou o remate e a bola acabou nos pés do camaronês, que apenas à segunda tentativa conseguiu bater Cláudio Ramos e marcar o único golo do jogo.
Claramente dominado — ao intervalo o FC Porto tinha 62% de posse de bola e nove remates, contra dois do Tondela —, Pepa mexeu no ataque (Tomané no lugar de Heliardo), mas os “dragões” continuaram a mandar: Felipe, aos 48’, ficou perto do golo; Aboubakar, aos 62’, acertou no poste. Pouco depois, Conceição trocou Óliver por Herrera e a entrada do mexicano coincidiu com o período menos bom dos portistas.
Aos 70’, Casillas, que até aí pouco ou nada tinha feito, quase que se tornava protagonista por maus motivos: o espanhol falhou uma intercepção e teve que ser Alex Telles a salvar os portistas. O FC Porto respondeu por Marega (Cláudio Ramos evitou o golo do maliano), mas nos últimos minutos a defesa portista tremeu mais do que é habitual e foi Casillas, num par de ocasiões, que garantiu mais três pontos para os “dragões”.