Incêndios: dois meios aéreos reforçam combate em Vila Real
Câmara de Vila Real acciona Plano de Emergência Municipal esta quarta-feira.
Dois meios aéreos vão reforçar esta manhã o combate ao incêndio que lavra na serra do Alvão, no concelho de Vila Real, desde a tarde de quarta-feira, de acordo com informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Este fogo mobilizava ao início da manhã cerca de 420 operacionais e 120 viaturas. Durante a noite, foram sendo eliminadas algumas frentes mas, esta manhã, as preocupações centram-se no vento que poderá condicionar o evoluir da situação.
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Dois meios aéreos vão reforçar esta manhã o combate ao incêndio que lavra na serra do Alvão, no concelho de Vila Real, desde a tarde de quarta-feira, de acordo com informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Este fogo mobilizava ao início da manhã cerca de 420 operacionais e 120 viaturas. Durante a noite, foram sendo eliminadas algumas frentes mas, esta manhã, as preocupações centram-se no vento que poderá condicionar o evoluir da situação.
O alerta para o incêndio foi dado às 16h27 de quarta-feira, junto à aldeia de Paredes, e rapidamente se propagou devido ao precisamente ao vento muito forte.
As chamas rodearam casas e, por precaução foram retiradas algumas pessoas que, entretanto, já regressaram às suas habitações. O fogo chegou à parte alta da vila de Lordelo, às portas da cidade de Vila Real.
A câmara activou o plano municipal de emergência de protecção civil de Vila Real.
Incêndio provoca seis feridos
O presidente da Câmara de Vila Real disse que seis pessoas ficaram feridas na sequência do incêndio na serra do Alvão, designadamente cinco bombeiros e um civil que sofreram queimaduras ligeiras, uma queda e inalação de fumo. Rui Santos referiu que, por volta das 2h, o fogo estava com "perímetro definido" e que a sua situação mais difícil se situava na zona da aldeia de Couto.
Num balanço à agência Lusa, o presidente salientou que há o registo de seis feridos ligeiros, cinco bombeiros e um civil, devido à inalação de fumo, uma queda e queimaduras ligeiras. Referiu ainda que "não existem habitações destruídas" e que ardeu o jardim de uma escola, uma casa em ruínas e uma vacaria, sendo que os animais foram salvos.
As pessoas que por precaução foram retiradas de algumas aldeias, e que foram alojadas temporariamente no Regimento de Infantaria 13, já regressaram às suas habitações. São pessoas idosas, doentes ou mais vulneráveis e que foram retiradas por causa do fumo intenso e da proximidade do incêndio.
No combate ao fogo, que deflagrou cerca das 16h30 de quarta-feira, junto à aldeia de Paredes, estão cerca de 450 operacionais e 120 viaturas.
O combate foi reforçado com grupos de bombeiros provenientes do Porto, Braga, Bragança e Viseu, elementos da Força Especial de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR.
Rui Santos disse ainda que, de manhã, serão solicitados meios aéreos para ajudar no combate ao fogo, salientando que o grande inimigo dos operacionais é o vento intenso.
Estas aldeias da encosta do Alvão, algumas localizadas em área do Parque Natural do Alvão (PNA), foram assoladas por um outro grande incêndio em agosto de 2005, que levou à retirada de cerca de 200 pessoas de oito localidades. Este fogo queimou cerca de sete mil hectares.