Pequim acusa EUA de "violarem lei internacional" no Mar do Sul da China
Contratorpedeiro "USS John S. McCain" chegou a 22 km de uma ilha artificial perto do arquipélago das Spratly.
Num momento em que Washington quer convencer a China a esforçar-se mais para obrigar a Coreia do Norte a recuar no desenvolvimento de mísseis e armas nucleares, um contratorpedeiro da Marinha norte-americana conduziu uma “operação de liberdade de navegação” esta quinta-feira, aproximando-se até cerca de 22 km de uma ilha artificial construída por Pequim no Mar do Sul da China.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Num momento em que Washington quer convencer a China a esforçar-se mais para obrigar a Coreia do Norte a recuar no desenvolvimento de mísseis e armas nucleares, um contratorpedeiro da Marinha norte-americana conduziu uma “operação de liberdade de navegação” esta quinta-feira, aproximando-se até cerca de 22 km de uma ilha artificial construída por Pequim no Mar do Sul da China.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês considerou que as acções norte-americanas “violam a lei chinesa e internacional, e prejudicam de forma grave a soberania e segurança chinesa”, relata a Reuters.
O contratorpedeiro USS John S. McCain aproximou-se de Mischief Reef, no arquipélago Spratly, numa região onde a China está envolvida em várias disputas territoriais com outros países. Foi a terceira operação deste tipo desde que Donald Trump está na Casa Branca.
Os Estados Unidos criticam a China por construir estas ilhas artificiais, que servem de postos militares avançados no mar, por considerarem que podem ser usados para restringir a navegação – nomeadamente, de outros países asiáticos com quem Pequim disputa territórios na região.