Festival Porto Piano homenageia Olga Prats

Programa abre a 1 de Agosto na Casa da Música, e decorre até dia 8 com jovens pianistas de vários países.

Foto
Olga Prats num ensaio no Teatro São Luiz, em Lisboa André Rodrigues

Depois do Festival de Sintra, em Maio, é agora a vez de o Porto Piano Fest homenagear também a pianista Olga Prats (n. Lisboa, 1938), na passagem dos 65 anos da sua carreira musical – iniciada quando tinha apenas 14 anos com um recital no Teatro São Luiz, em Lisboa, em 1952.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois do Festival de Sintra, em Maio, é agora a vez de o Porto Piano Fest homenagear também a pianista Olga Prats (n. Lisboa, 1938), na passagem dos 65 anos da sua carreira musical – iniciada quando tinha apenas 14 anos com um recital no Teatro São Luiz, em Lisboa, em 1952.

Em segunda edição, o festival portuense vai decorrer de 1 a 8 de Agosto, abrindo com um concerto na Casa da Música precisamente a homenagear Olga Prats, com a participação dos pianistas Artur Pizarro, Nuno Marques e Sara Vaz, do contrabaixista Alejandro Oliva e do maestro António Victorino d’Almeida – com quem a pianista colaborou diversas vezes ao longo da sua carreira, como também aconteceu com outros vultos da música portuguesa, de Fernando Lopes-Graça a Constança Capdeville.

Nos dias a seguir, o II Porto Piano Fest passa para as salas do Palacete dos Viscondes de Balsemão e do Conservatório de Música do Porto, onde vão decorrer novos concertos, e onde se realizarão conferências e masterclasses.

Dirigido por Nuno Marques, pianista nascido em Famalicão e actualmente radicado em Nova Iorque, o festival propõe-se oferecer à comunidade uma série de concertos por jovens pianistas actualmente a estudar e trabalhar nos Estados Unidos, mas provenientes de países como a China, Taiwan, Vietname, Japão, Canadá ou Espanha.

No comunicado em que apresenta o programa, além da promoção internacional da imagem da cidade do Porto, Nuno Marques refere, como segundo grande objectivo do festival, “estabelecer um ponto de encontro, proporcionando aos jovens pianistas portugueses e americanos um espaço de intercâmbio cultural e musical de onde possam emergir novos laços e sinergias”.