PCP pergunta ao Governo como vai reverter os aumentos de comissões da CGD
Comunistas avisam que esta penalização a reformados e pensionistas "contraria os avanços alcançados no último ano e meio com os aumentos de reformas e pensões".
O PCP questionou o Governo sobre a intenção da Caixa Geral de Depósitos reverter algumas isenções de comissões obrigando clientes com contas à ordem de menor saldo, e sobretudo reformados, a passarem a ter custos anuais de manutenção, e quer saber "que medidas irá tomar" para anular o aumento destas taxas.
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O PCP questionou o Governo sobre a intenção da Caixa Geral de Depósitos reverter algumas isenções de comissões obrigando clientes com contas à ordem de menor saldo, e sobretudo reformados, a passarem a ter custos anuais de manutenção, e quer saber "que medidas irá tomar" para anular o aumento destas taxas.
Numa pergunta dirigida ao ministro das Finanças, os comunistas querem também saber como o Executivo "avalia a decisão" da administração de proceder a alterações ao preçário de comissões e despesas". E deixam uma provocação em forma de pergunta: "Em particular, como avalia o Governo o esbulho dirigido a reformados e pensionistas com mais de 65 anos, contrariando os avanços alcançados no último ano e meio com os aumentos de reformas e pensões?"
No texto introdutório, os deputados do PCP lembram que as comissões bancárias correspondem a uma "parcela cada vez maior do produto bancário e dos lucros da banca" e obrigam os clientes a pagar serviços bancários "para os quais não têm alternativa". "Trata-se de uma prática profundamente abusiva e cartelizada por parte da banca sem qualquer intervenção que a contrarie por parte dos poderes públicos, seja do Governo, seja do Banco de Portugal", condenam os comunistas.