Teatro do Bolhão, Universidade Católica e uma casa particular recebem Prémio João de Almada
As regras do prémio mudaram e esta passou a ter duas categorias, uma para intervenções em edifícios habitacionais e outra para edifícios não habitacionais
O Prémio João de Almada, atribuído bienalmente pela Câmara do Porto às melhores intervenções de reabilitação de edifícios da cidade, distinguiu este ano o edifício Casa da Boavista (na categoria edifícios residenciais), e, ex-aequo na categoria edifícios não residenciais, o Palácio do Bolhão e a expansão da Universidade Católica, na Foz do Douro. As distinções foram aprovadas, esta terça-feira, na reunião do executivo municipal.
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O Prémio João de Almada, atribuído bienalmente pela Câmara do Porto às melhores intervenções de reabilitação de edifícios da cidade, distinguiu este ano o edifício Casa da Boavista (na categoria edifícios residenciais), e, ex-aequo na categoria edifícios não residenciais, o Palácio do Bolhão e a expansão da Universidade Católica, na Foz do Douro. As distinções foram aprovadas, esta terça-feira, na reunião do executivo municipal.
Este ano foi a primeira vez que se aplicaram as novas regras do prémio, que passa agora a fazer a distinção entre os espaços habitacionais e não habitacionais. E, comprovando as palavras do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que disse não haver “falta de candidatos”, o Prémio João Almada distinguiu ainda uma série de intervenções com menções honrosas. A arquitecta Joana Leandro de Vasconcelos, do Atelier in.Vitro, recebeu o maior prémio pecuniário (sete mil euros) pela distinção isolada na reabilitação do edifício Casa da Boavista, na Rua António José da Costa, 53. Na categoria de edifícios não habitacionais, os arquitectos José Gigante, pelo Palácio do Bolhão, e Álvaro Siza, pela Universidade Católica, vão receber 3500 euros cada.
As menções honrosas, sem qualquer prémio em dinheiro, foram atribuídas à reabilitação das habitações na Rua de Nossa Senhora de Fátima, 481 (projecto de João Baptista da Costa e Pedro Guedes de Oliveira) e na Rua de Álvares Cabral, 126 (arquitecto Alexandre Filipe Braga Loureiro), e às intervenções na Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva (Sérgio Fernandez e Alexandre Alves Costa), Igreja e Torre dos Clérigos ( João Carlos Santos) e E-Learning Café (Nuno Valentim e Margarida Carvalho).
Na reunião extraordinária desta terça-feira, os vereadores ficaram a conhecer ao pormenor a proposta vencedora para as ligações mecanizadas entre as cotas alta e baixa da cidade, pela boca dos arquitectos Pablo Pita e João Crisóstomo, dos gabinetes vencedores do concurso público. O socialista Manuel Correia Fernandes, que era até Maio vereador do Urbanismo, manifestou o desejo de que o projecto seja “um ponto de partida” ainda sujeito a algumas alterações, o que não foi posto completamente de parte, pelo actual vereador do Urbanismo, Rui Losa (nem o fora já pelos arquitectos), que reconheceu que, no caso do elevador previsto para os jardins do Palácio de Cristal “ainda vale a pena discutir alguns aspectos”.
O executivo aprovou ainda, por unanimidade, a atribuição do nome Rua Dr. Albino Aroso, a um novo arruamento entre as ruas D. João de Mascarenhas e de Bartolomeu Velho, com Rui Moreira a revelar que a artéria irá receber uma estátua em bronze do médico, desenhada por Rogério de Azevedo.