Hub Criativo do Beato vai gerar 1000 postos de trabalho em 2018
As primeiras ocupantes são a incubadora alemã Factory Berlin, a marca de automóveis Mercedes e a empresa portuguesa de bebidas Unicer.
A apresentação pública do Hub Criativo do Beato, em Lisboa, realizou-se esta terça-feira. A data chega cerca de um ano depois de a Câmara de Lisboa anunciar a ambição para transformar a Ala Sul da Manutenção Militar no Beato – um antigo complexo fabril do Exército Português com cerca de 35 mil metros quadrados – num polo criativo e de empreendedorismo, descrito por Fernando Medina como “uma das maiores incubadoras de empresas da Europa”.
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A apresentação pública do Hub Criativo do Beato, em Lisboa, realizou-se esta terça-feira. A data chega cerca de um ano depois de a Câmara de Lisboa anunciar a ambição para transformar a Ala Sul da Manutenção Militar no Beato – um antigo complexo fabril do Exército Português com cerca de 35 mil metros quadrados – num polo criativo e de empreendedorismo, descrito por Fernando Medina como “uma das maiores incubadoras de empresas da Europa”.
Agora sabe-se que o espaço cedido à autarquia lisboeta por mais de sete milhões de euros, estará pronto no final do próximo ano, com a criação de cerca mil novos postos de trabalho. As primeiras três ocupantes do novo polo de inovação serão a incubadora de empresas alemã Factory Berlin (que propicia o contacto entre startups e empresas já estabelecidas), o polo digital da marca alemã de automóveis Mercedes e a empresa portuguesa de bebidas Unicer.
De acordo com Miguel Fontes, o director da Startup Lisboa que ficou encarregue de gerir o projecto do Hub Criativo do Beato, tratam-se de entidades nacionais e internacionais que preenchem os requisitos estipulados para terem um estatuto de “entidade âncora”. Juntam-se espaços reservados para a Startup Lisboa, que ali pretende apoiar mais empreendedores, para a empresa de animação cultural EGEAC, que terá um espaço museológico para recordar o passado fabril do polo, e ainda para a Web Summit.
Fontes explicou à Lusa que "a ideia é que o município de Lisboa suporte o investimento na parte mais infra-estrutural, no desenvolvimento desta área, em termos de águas, redes e esgotos, electricidade, 'Wifi'”, e que depois os diferentes projectos que se instalem nos espaços “suportem o investimento associado à reabilitação e à adaptação dos mesmos à função pretendida”.
No polo do Beato, haverá ainda serviços de apoio como restaurante, bar, lavandaria, minimercado, creche e ginásio.
A estimativa é que, quando o projecto estiver a funcionar em pleno, sejam criados três mil postos de trabalho.