Spieth vence The Open com recta final histórica

Eleva contagem nos majors para 3 e pode tornar-se o mais novo com Grand Slam de carreira

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Jordan Spieth com o Claret Jug em Royal Birkdale

Com cinco buracos por jogar, estava um shot atrás de Kuchar, mas eis que a partir daqui abriu o livro acabando a última volta ao campo do Royal Birkdale Golf Club, em Southport, Inglaterra,  com uma série de birdie-eagle-birdie-birdie-par que ficará para a história da modalidade como uma das melhores de sempre, só ao alcance de um sobredotado como se sabe que ele é. 

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Com cinco buracos por jogar, estava um shot atrás de Kuchar, mas eis que a partir daqui abriu o livro acabando a última volta ao campo do Royal Birkdale Golf Club, em Southport, Inglaterra,  com uma série de birdie-eagle-birdie-birdie-par que ficará para a história da modalidade como uma das melhores de sempre, só ao alcance de um sobredotado como se sabe que ele é. 

Com um cartão final uma pancada abaixo do par-70, Spieth somou 268 (65-69-65-69), 12 abaixo do par, deixando Kuchar às mesmas três pancadas de distância dos 54 buracos. Depois das vitórias no Masters e no Open dos EUA, ambas em 2015, conquista o seu terceiro major e pode tornar-se, já no US PGA Championship, em Agosto, o mais novo de sempre a alcançar o Grand Slam de carreira, um feito que até hoje só foi conseguido por Tiger Woods, Jack Nicklaus, Gary Player, Ben Hogan e Gene Sarazen. 

“É incrível”, disse o n.º 3 no ranking mundial. “Este é um dos troféus mais ambicionados do mundo e o mais ambicionado no nosso desporto – e ser capaz de ter o meu nome nele e de já o ter visto é um sonho concretizado. Que honra incrível! O meu último objectivo agora é completar o Grand Slam de carreira.” 

Não sabe explicar bem como operou a reviravolta, mas atribui o seu começo ao bogey que fez no 13. Depois disso, quase fez um hole-in-one no 14; no 15, meteu um putt de 15 metros para eagle e um dos dois birdies seguintes foi com outro putt de 9 metros. “Eu estava desconfortável nos greens e de repente não conseguia falhar. Não sei como fiz hoje uma abaixo do par.” 

Para Matt Kuchar (65-71-66-69) – medalha de bronze na competição de golfe dos Jogos Olímpicos – foi a sua melhor classificação num major e o nono top-10 nos quatro maiores torneios do golfe. O terceiro classificado foi o chinês Haotong Li, que hoje se tornou no 32.º jogador a marcar 63 em majors, um dia depois de o sul-africano Branden Grace – que terminou no sexto lugar, empatado com o sueco Alex Noren, o australiano Marc Leishman, o inglês Matthew Southgate e  o norte-americano Brooks Koepka (vencedor em Junho do Open dos EUA), todos com 276 (-4)  – ter sido o primeiro a fazer 62. 

O norte-irlandês Rory McIlroy, campeão em 2014, e Rafa Cabrera-Bello partilharam o quarto lugar com 275 (-5). O campeão do ano passado, o sueco Henrik Stenson, terminou no 11.º lugar, com 277 (-3), empatado com o inglês Paul Casey e o norte-americano Chan Kim. 

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