CDS-PP questiona ministra do Mar sobre evolução dos stocks de sardinha

Numa pergunta dirigida à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, a deputada Patrícia Fonseca perguntou como está o Governo a monitorizar os stocks da espécie de pescado

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LUSA/TIAGO PETINGA

A deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca questionou hoje a ministra do Mar sobre a monitorização da evolução dos 'stocks' de sardinha, bem como quais as acções que estão a ser desenvolvidas junto das entidades do sector.

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A deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca questionou hoje a ministra do Mar sobre a monitorização da evolução dos 'stocks' de sardinha, bem como quais as acções que estão a ser desenvolvidas junto das entidades do sector.

"Como está a ser monitorizada a evolução dos 'stocks' de sardinha? Que entidades estão a fazer essa monitorização? Com que periodicidade? O que é que está a ser feito junto das organizações e entidades que operam neste sector, no sentido de encontrar uma solução urgente que acautele o interesse de todos?", questionou a deputada.

Numa pergunta dirigida à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, Patrícia Fonseca quer ainda saber se o Governo dispõe de dados, "ainda que preliminares, relativos às zonas Centro e Norte do país, que contribuam para contrariar as previsões catastróficas do Conselho Internacional para a Exploração do Mar".

O Jornal de Negócios avançou hoje que o organismo científico que aconselha a Comissão Europeia sobre as quotas de captura de peixe recomenda a suspensão total da sardinha por um período mínimo de 15 anos.

A Comissão Europeia esclareceu hoje que Bruxelas não tomou qualquer decisão sobre a pesca da sardinha, gestão que é feita pelos Estados-membros, e só em Outubro será conhecida a recomendação do organismo científico com essa tarefa.

"Não existe uma quota da União Europeia para as sardinhas. A gestão das existências é decidida pelos Estados-membros", apontou o director-geral de Assuntos Marítimos e Pescas, João Aguiar Machado, numa nota escrita e enviada esta quinta-feira aos órgãos de Comunicação Social, em que realça que "não foi tomada nenhuma decisão hoje pela Comissão Europeia sobre este tema, nem tinha aliás que ser tomada".