Costa elege “habitação acessível” como prioridade para o que resta da legislatura

Primeiro-ministro considera essencial que jovens e classe média possam arrendar casas nos centros da cidade, mas salvaguarda que a solução para isso não passa por “travar o turismo” — porque este é "fundamental” para a economia.

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Costa considera essencial que haja uma política de habitação acessível sobretudo para as novas gerações LUSA

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, elegeu neste sábado como prioridade para a segunda parte da legislatura a criação de uma política de habitação que dê à classe média e aos jovens a hipótese de arrendarem casa nos centros das cidades. "Temos de ter uma política de habitação acessível para a classe média e, em particular, para as novas gerações", que se confrontam com preços "inacessíveis" no mercado do arrendamento.

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O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, elegeu neste sábado como prioridade para a segunda parte da legislatura a criação de uma política de habitação que dê à classe média e aos jovens a hipótese de arrendarem casa nos centros das cidades. "Temos de ter uma política de habitação acessível para a classe média e, em particular, para as novas gerações", que se confrontam com preços "inacessíveis" no mercado do arrendamento.

António Costa disse, neste sábado, ser necessário as autarquias façam "mais e melhor" em áreas como a saúde, educação e valorização do património, entre outras, no âmbito da descentralização de competências, para que o Governo "possa também assumir novas políticas em áreas decisivas", como a habitação.

 Contudo, salientou, "a solução não é travar o turismo", porque é "algo fundamental" para a economia.

Para o líder socialista, que falava em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, na apresentação da candidatura de Eduardo Vítor Rodrigues à autarquia local, as cidades têm de estar "cada vez mais abertas" ao turismo e a chave agora é criar essa oferta de arrendamento acessível nos centros das cidades.