Cosmos desmente oferta de viagens ao Euro 2016 a políticos

Esta quarta-feira foi noticiado que foi aberta uma segunda investigação sobre a oferta de viagens, refeições e bilhetes a políticos e autarcas para o Euro 2016, desta vez através da Cosmos.

Foto
Reuters/Carl Recine

A empresa de viagens Cosmos, detida pela Oliverdesportos de Joaquim Oliveira, desmentiu as notícias desta quarta-feira que davam conta de que a agência estaria a ser alvo de uma segunda investigação sobre as viagens oferecidas a políticos ao Euro 2016, garantindo que não ofereceu qualquer vantagem a nenhum titular de cargo político ou público.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A empresa de viagens Cosmos, detida pela Oliverdesportos de Joaquim Oliveira, desmentiu as notícias desta quarta-feira que davam conta de que a agência estaria a ser alvo de uma segunda investigação sobre as viagens oferecidas a políticos ao Euro 2016, garantindo que não ofereceu qualquer vantagem a nenhum titular de cargo político ou público.

Esta quarta-feira, a SIC avançou que tinha sido aberta uma segunda investigação sobre a oferta de viagens, refeições e bilhetes a deputados e autarcas para assistirem ao Euro 2016 em França. Além disso, informava-se que, neste caso, a empresa envolvida nestas ofertas era a Cosmos. A informação foi confirmada pelo PÚBLICO junto da PGR, que não especificou, no entanto, que pessoas e grupos estavam a ser alvos deste novo inquérito.

“A Cosmos desconhece a existência de quaisquer investigações com o objecto que vem mencionado nas notícias e reportagens” sobre o assunto, refere a empresa em comunicado.

“A Cosmos desmente categoricamente, por não corresponder à verdade, que a sociedade ou qualquer dos seus accionistas, administradores ou partes relacionais tenha, no âmbito da campanha da fase final do Euro 2016, realizado qualquer oferta, dádiva ou doação de viagens, de refeições ou estadias (ou qualquer outra vantagem) a qualquer titular de cargo político ou de alto cargo público”, ressalva ainda, especificando que, durante a competição de futebol, comercializou “inúmeros pacotes de viagens e estadias” mas que estes foram “devidamente facturados e pagos pelos seus clientes”.

Segundo o que foi noticiado, este novo inquérito está a funcionar de forma autónoma do chamado Galpgate, que já levou à demissão de três secretários de Estado que foram constituídos arguidos.