Ferido grave em incêndio de Pedrógão foi transferido para Espanha

O homem, de 40 anos, ofereceu-se para combater as chamas e acabou gravemente ferido. Agora, foi transferido para uma unidade de Valência para um transplantação de pele.

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Quatro bombeiros continuam feridos Daniel Rocha

Um dos feridos mais graves do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho foi transferido do Porto para Espanha, disse à agência Lusa o presidente do município local. Segundo Valdemar Alves, trata-se de um homem com cerca de 40 anos, residente em Lisboa, que naquele dia estava em casa de familiares e se voluntariou para combater as chamas, que o acabaram por ferir com bastante gravidade.

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Um dos feridos mais graves do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho foi transferido do Porto para Espanha, disse à agência Lusa o presidente do município local. Segundo Valdemar Alves, trata-se de um homem com cerca de 40 anos, residente em Lisboa, que naquele dia estava em casa de familiares e se voluntariou para combater as chamas, que o acabaram por ferir com bastante gravidade.

O autarca explicou ainda que a transferência para uma unidade de Valência se destina a uma recolha de pele para transplantação, área em que os espanhóis estão mais preparados. O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.

Quatro dos feridos são bombeiros da corporação de Castanheira de Pera, dos quais, na sexta-feira, três apresentam avanços e recuos no estado de saúde e o caso mais favorável é o de uma operacional internada em Coimbra.

Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de Junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois. Estes fogos terão afectado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afectadas, assim como os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos directos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia. Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas que consumiram 53 mil hectares de floresta.