A divertida cozinha de Sim, Chef regressa de cara lavada

A comédia da RTP está de volta esta quarta-feira para a segunda temporada com um elenco renovado que conta com nomes como Marco Horácio, São José Correia e Duarte Gomes.

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Desde o início do ano, a RTP tem vindo a dar prioridade a uma sólida aposta na ficção nacional com um leque diversificado de séries como Ministério do Tempo, Vidago Palace ou Sim, Chef. A comédia, protagonizada por Miguel Guilherme, Diogo Martins e Benedita Pereira, foi para o ar pela primeira vez em Janeiro e regressa esta quarta-feira de cara lavada com actores como Marco Horácio, São José Correia e Duarte Gomes. A série, que contava a história de um jovem aprendiz de chef de cozinha num conhecido restaurante lisboeta, é a segunda a ser renovada para mais episódios, depois de Ministério do Tempo. “Sim, Chef foi muito bem recebida pelo público, teve um grande elenco e uma excelente produção e fazer mais uma temporada é uma forma de premiar esse trabalho e dar continuidade ao gosto que o público manifestou pela história”, diz Daniel Deusdado ao telefone com o PÚBLICO, sem apontar números.

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Desde o início do ano, a RTP tem vindo a dar prioridade a uma sólida aposta na ficção nacional com um leque diversificado de séries como Ministério do Tempo, Vidago Palace ou Sim, Chef. A comédia, protagonizada por Miguel Guilherme, Diogo Martins e Benedita Pereira, foi para o ar pela primeira vez em Janeiro e regressa esta quarta-feira de cara lavada com actores como Marco Horácio, São José Correia e Duarte Gomes. A série, que contava a história de um jovem aprendiz de chef de cozinha num conhecido restaurante lisboeta, é a segunda a ser renovada para mais episódios, depois de Ministério do Tempo. “Sim, Chef foi muito bem recebida pelo público, teve um grande elenco e uma excelente produção e fazer mais uma temporada é uma forma de premiar esse trabalho e dar continuidade ao gosto que o público manifestou pela história”, diz Daniel Deusdado ao telefone com o PÚBLICO, sem apontar números.

O director de programas da RTP explica que o elenco da série sofreu algumas alterações não só por questões de disponibilidade dos actores, mas também “por causa da história original, adaptada do formato russo”. Desta vez, a cozinha do restaurante Divina Comédia está a cargo de Mário Valente (Marco Horácio), um reputado e intransigente chef cuja atitude reflecte a sua educação alemã e o seu percurso profissional fora do país. “Ele tem um discurso que anda entre o português e o alemão e lida melhor com as suas ervas aromáticas e com os alimentos do que com pessoas”, conta Marco Horácio. O actor, que seguia fielmente Sim, Chef antes de integrar o projecto, refere que sentiu de imediato uma grande responsabilidade. “Esta é uma das séries mais vistas da RTP e eu, o Duarte Gomes e a São José Correia tentámos fazer um trabalho que não defraudasse nem o que já havia sido feito nem o público”.

Além de ter que se adaptar ao método de trabalho do novo chef, a equipa do Divina Comédia tem que se habituar a ver Carla Silva (São José Correia), a excêntrica primeira mulher de Bruno Falcão (Eric Santos), a tomar o seu lugar à frente do restaurante. Zé Morais (Duarte Gomes), um amigo de Carlos (Ivo Lucas), também integra a equipa como ajudante de cozinha. “No fundo, como acontece na vida real, os restaurantes mudam de chef e a equipa fica e tem que se ajustar”, afirma Marco Horácio, acrescentando que o novo protagonista, “como todos os génios, tem o seu mau génio, mas quer o melhor para toda a gente".

Tal como na primeira temporada, o público poderá a assistir a 20 episódios de novas peripécias e a posterior continuidade da série não é completamente descartada pela RTP. “Apostamos essencialmente em séries escritas em Portugal, mas fazemos alguns textos estrangeiros também por uma questão de know-how. Vai depender do que vem a seguir no texto original e da receptividade do público”, afirma Daniel Deusdado.

A renovação de Sim, Chef reforça a intenção da estação pública em manter a comédia no seu alinhamento. Aquando da estreia da série, o consultor de ficção nacional da RTP, Virgílio Castelo, defendia ao PÚBLICO que “a programação de ficção nacional deve ter vários registos e a comédia é tão importante como os registos dramáticos". Opinião, de resto, partilhada por Daniel Deusdado, que reconhece que “há uma necessidade de estimular a escrita e o pensamento sobre as séries de humor em Portugal” e revela que a RTP tem procurado, durante as consultas de conteúdos, formatos de humor que possam ir para o ar às 21h.

A rentrée da temporada televisiva será marcada, precisamente, pela estreia de duas séries de comédia e humor: País Irmão, que deverá ser “uma comédia de formato mais simples” e 1986, uma série com argumento de Nuno Markl em que ”a história tira partido do humor mas de forma mais implícita”. Sim, Chef é emitida todas as quartas-feiras, às 21h, depois do Telejornal.