A ciência vai ser tema de conversa nos bares de Bragança

"Alguma vez falaste de Ciência num bar?" é a pergunta lançada pelo Centro de Ciência Viva de Bragança no evento PubhD, que acontece esta sexta-feira num bar da cidade

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Depois de Braga, Guimarães, Lisboa e Porto, o PubhD chega a Bragança Paulo Pimenta

A Ciência vai ser tema de conversa de café, a partir de sexta-feira 30 de Junho, em Bragança, numa iniciativa que pretende pôr docentes e investigadores a falar com clientes sobre as suas teses numa "linguagem simples".

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A Ciência vai ser tema de conversa de café, a partir de sexta-feira 30 de Junho, em Bragança, numa iniciativa que pretende pôr docentes e investigadores a falar com clientes sobre as suas teses numa "linguagem simples".

"Alguma vez falaste de Ciência num bar?" é a pergunta que lança o Centro de Ciência Viva de Bragança que celebra uma década fazendo chegar à cidade o evento internacional PubhD.

A ideia nasceu no Reino Unido e tem o nome dos dois elementos desta iniciativa: o pub (bar) e "Hd", como são chamados os doutorandos em inglês, explicou à Lusa Ivone Fachada, responsável pelo Centro de Ciência Viva de Bragança.

A primeira conversa terá lugar na noite de sexta-feira, no bar Praça 16, em Bragança, com três doutorandos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que irão falar dos trabalhos que estão a desenvolver e responder a perguntas "à volta de uma cerveja". O propósito é, a partir de Setembro, fazer estes encontros regularmente "de dois em dois meses" nos diferentes bares da cidade, ainda segundo a responsável.

"É tirar as pessoas das universidades e pôr os doutorandos a falar sobre a investigação que estão a desenvolver numa linguagem simples", explicou.

A ideia é "levar a Ciência para fora de portas e conseguir atingir outro público que normalmente não visita o Centro de Ciência Viva", como indicou. Os presentes no bar "vão poder perguntar e conversar com os doutorandos".

Na opinião de Ivone Fachada "é um bom exercício para os próprios investigadores pensarem naquilo que estão a fazer e se o conseguem explicar ao grande público, fora dos contextos, linguagens e ferramentas que utilizam". Para a primeira conversa, "num ambiente descontraído e informal", foram convidados Maria Inês Dias, Nelson Rodrigues e Rui Fernandes do Instituto Politécnico de Bragança.