Polícias alemães dispensados do G20 após "festa louca"

Cerca de 300 agentes de Berlim foram desmobilizados depois de alguns terem tido um comportamento considerado "impróprio" numa noite de festa.

Fotogaleria

Três unidades da polícia enviados de Berlim para Hamburgo para reforçarem a segurança da cimeira do G20, agendado para os dias 7 e 8 de Julho, em Hamburgo, num total de 300 agentes, foram afastadas por conduta imprópria. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Três unidades da polícia enviados de Berlim para Hamburgo para reforçarem a segurança da cimeira do G20, agendado para os dias 7 e 8 de Julho, em Hamburgo, num total de 300 agentes, foram afastadas por conduta imprópria. 

Segundo relatos e imagens publicadas pelo diário alemão Bild, um tablóide que é o jornal mais vendido na Alemanha, alguns dos agentes participaram numa "festa louca" durante a qual houve quem tivesse relações sexuais e quem urinasse em público. Outros ainda, segundo conta a Reuters, brandiam as suas armas em nítido estado de embriaguez.

Um porta-voz da polícia de Hamburgo confirmou o afastamento das três unidades policiais, adiantando que já não participariam no serviço de segurança da cimeira que vai reunir os líderes políticos dos 20 países mais desenvolvidos do mundo, naquela que é a segunda maior cidade alemã. Estão escalados 20 mil agentes para os dois dias da reunião magna, segundo diz a agência Reuters.

Segundo aquele jornal – e outras publicações que acabaram por seguir a história – um agente e uma agente mantiveram relações sexuais, ao passo que outros urinaram em público em cima de uma vedação existente no bairro de contentores onde os agentes foram instalados. Segundo a Reuters, aquele bairro costumava ser procurado por refugiados à espera de aprovação de pedidos de asilo.

As imagens e relatos dão conta de agentes vestidos à civil, alcoolizados, um dos quais dançou em cima de uma mesa apenas vestido com um roupão e com a arma visível e pendurada ao ombro.