BES: ABESD e lesados da Venezuela entregam petição no Parlamento

Documento quer solução dos lesados do BES alargada às sucursais externas financeiras.

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PP PAULO PIMENTA

A Associação de Defesa de Clientes Bancários (ABESD) e representantes da comunidade portuguesa na Venezuela entregam esta quinta-feira uma petição na Assembleia da República para que o Governo alargue solução dos lesados do BES às sucursais externas financeiras. O documento conta com 5000 assinaturas e será entregue hoje pelas 15h00 ao vice-presidente da Assembleia da Republica, José Manuel Pureza.

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A Associação de Defesa de Clientes Bancários (ABESD) e representantes da comunidade portuguesa na Venezuela entregam esta quinta-feira uma petição na Assembleia da República para que o Governo alargue solução dos lesados do BES às sucursais externas financeiras. O documento conta com 5000 assinaturas e será entregue hoje pelas 15h00 ao vice-presidente da Assembleia da Republica, José Manuel Pureza.

Em comunicado, a ABESD refere que, face à difícil situação que se vive na Venezuela e ao clima económico severo que o mesmo atravessa, esta importante comunidade de emigrantes portugueses irá pedir à Assembleia da Republica que não permita que existam discriminações nas soluções a aplicar aos lesados do BES. "Também estes emigrantes foram alvo de misselling [vendas fraudulentas] de produtos, tendo em conta que foi o mesmo tipo de produtos que foi vendido na rede comercial em Portugal e nas sucursais externas financeiras, como a Venezuela", refere Janet Silva Pereira, uma das representantes do grupo da Venezuela que integra a ABESD, citada na nota.

Constituída em Julho de 2014 após o colapso do grupo BES/GES, a ABESD é uma associação sem fins lucrativos, cujos associados são clientes (incluindo emigrantes) das sucursais externas financeiras do grupo BES em países como a Venezuela, África do Sul e Suíça.