As três perguntas do primeiro-ministro sobre o incêndio de Pedrógão
António Costa questiona entidades responsáveis por despacho.
“Por que não foi encerrada ao trânsito a EN 236-I, foi esta via indicada pelas autoridades como alternativa ao IC 8 já encerrado e foram adoptadas medidas de segurança à circulação nesta via?” Esta é a terceira pergunta que o primeiro-ministro, António Costa, faz, no despacho datado de 19 de Junho, a que o PÚBLICO teve acesso, sobre o incêndio de Pedrógão Grande que provocou 64 mortos e 157 feridos confirmados e que começou no sábado, ainda não tendo sido extinto.
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“Por que não foi encerrada ao trânsito a EN 236-I, foi esta via indicada pelas autoridades como alternativa ao IC 8 já encerrado e foram adoptadas medidas de segurança à circulação nesta via?” Esta é a terceira pergunta que o primeiro-ministro, António Costa, faz, no despacho datado de 19 de Junho, a que o PÚBLICO teve acesso, sobre o incêndio de Pedrógão Grande que provocou 64 mortos e 157 feridos confirmados e que começou no sábado, ainda não tendo sido extinto.
Esta pergunta é dirigida ao tenente general Manuel Silva Couto, Comandante Geral da GNR. As outras duas têm como receptores o presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, coronel Joaquim Leitão, e o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Miguel Miranda.
Ao responsável pela Protecção Civil, o primeiro-ministro pergunta: “Confirma-se que houve uma interrupção do funcionamento da rede SIRESP, porquê, durante quanto tempo, se não funcionaram as suas próprias redundâncias e que impacto teve no planeamento, comando e execução das operações, como se estabeleceram ligações alternativas?”
Já ao presidente do IPMA, António Costa pergunta: “Houve no local circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas invulgares que possam explicar a dimensão e intensidade da tragédia, em especial no número de vítimas, sem paralelo nas ocorrências de incêndios florestais, infelizmente tão frequentes em Portugal?”