Carlos Gomes Nogueira vai liderar CP

Governo escolheu nova administração. Presidente vai ter ao seu lado Sérgio Abrantes Machado e Ana dos Santos Malhó.

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Paulo Pimenta

O Governo nomeou Carlos Gomes Nogueira para presidente da CP, para substituir Manuel Queiró, actual responsável da empresa pública. A escolha do executivo, feita através do Ministério do Planeamento e Infra-estruturas (MPI), é válida para o mandato de 2017 a 2020. De acordo com um comunicado do MPI, Carlos Gomes Nogueira é licenciado em gestão e, até ao momento, era o administrador-executivo da Europartners, ligada à reestruturação de empresas, onde entrou em 2014. Entre 2011 e esse ano foi gestor na Groundforce, empresa de handling.

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O Governo nomeou Carlos Gomes Nogueira para presidente da CP, para substituir Manuel Queiró, actual responsável da empresa pública. A escolha do executivo, feita através do Ministério do Planeamento e Infra-estruturas (MPI), é válida para o mandato de 2017 a 2020. De acordo com um comunicado do MPI, Carlos Gomes Nogueira é licenciado em gestão e, até ao momento, era o administrador-executivo da Europartners, ligada à reestruturação de empresas, onde entrou em 2014. Entre 2011 e esse ano foi gestor na Groundforce, empresa de handling.

O MPI destaca ainda que “foi fundador e dirigente da Confederação do Turismo Português e membro do conselho directivo do ISCTE”. Ao seu lado, como vogais da administração, Carlos Gomes Nogueira terá Sérgio Abrantes Machado e Ana dos Santos Malhó, que substituem Nuno Osório e Maria João Lopes. O primeiro é director geral da EMEF, e esteve ligado à TAP. Ana dos Santos Malhó estava também na EMEF, e já foi vogal do conselho fiscal da CP Carga (entretanto privatizada), e directora financeira da CP. O mandato da actual gestão tinha terminado no em Dezembro de 2015.

Os nomes dos gestores públicos estão na Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap), a quem compete avaliar se têm as devidas competências para o cargo. O novo conselho de administração da CP, diz o Governo, “terá como prioridades o desenvolvimento de uma política que contribua para a coesão territorial do país, a renovação estratégica do material circulante e a reestruturação orgânica da empresa”.