Festival Vaudeville Rendez-Vous com programação "rica e intensa"

Quatro dias de circo contemporâneo de vários países, de 26 a 29 de Julho, em Famalicão, Braga e Guimarães.

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inTarsi, é uma produção da companhia eia Ben Hopper

A quarta edição do festival internacional Vaudeville Rendez-Vous, dedicado às artes de rua e circo contemporâneo, decorre de 26 a 29 de Julho com a organização a prometer uma programação "rica e intensa", envolvendo mais de 70 artistas de diferentes países.

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A quarta edição do festival internacional Vaudeville Rendez-Vous, dedicado às artes de rua e circo contemporâneo, decorre de 26 a 29 de Julho com a organização a prometer uma programação "rica e intensa", envolvendo mais de 70 artistas de diferentes países.

Apresentada esta quarta-feira em Braga, a programação da edição de 2017 do evento organizado em conjunto por esta cidade e também pelas autarquias de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão inclui 21 apresentações e dez espectáculos com o que "de melhor" se faz a nível nacional e internacional, segundo garantiu o programador do festival, Bruno Martins.

O programa prevê seis estreias nacionais, duas co-produções em estreia absoluta e ainda actividades paralelas como debates, oficinas de acrobacia aérea, malabarismo e equilíbrio, e showcases.

Em estreia portuguesa, e resultante da parceria estabelecida com a plataforma internacional CircusNext, estarão a produção da companhia francesa Un Loup pour l'Homme, Face Nord (que abre o festival, dia 26, em Famalicão); Landscape(s)#1, dos também franceses La Migration; a co-produção belga-holandesa Ex-Aequo; e Piti Peta Hofen Show, criação alemã e espanhola da companhia LPM, que junta música e malabarismo.

Também pela primeira vez entre nós serão vistos Perpetuum Mobile, da Cie. Fred Teppe (França), e .inTarsi, da companhia de circo eia (Espanha/Itália).

Do lado das produções portuguesas, o destaque vai para a criação transnacional Sentido, sob a direcção do italiano Boris Vecchio e em parceria com a associação deste país Sarabanda. "Três intérpretes portugueses dão corpo a um espectáculo que procura encontrar um equilíbrio nas actividades humanas", diz o comunicado da organização.

Outra co-produção de base portuguesa é Demudar, com direcção artística de Hugo Oliveira, sob a égide do recém-criado Instituto Nacional de Artes do Circo, e que explora as relações entre o teatro físico e as artes do circo.

"Podemos esperar uma programação intensa ao longo de quatro dias nas três cidades. Existirão apresentações pontuais, outras rotativas numa lógica de programação em rede. É um programa intenso, muito rico, onde podemos encontrar o que melhor se produz", afirmou Bruno Martins em Braga.

O director do festival salientou ainda um dos seus objectivos: "Mantemos o compromisso de apoio à criação que mantivemos desde o início da criação do festival, de apoio à criação e aos artistas emergentes e de ser uma plataforma de internacionalização dos artistas nacionais", disse Bruno Martins, referindo como exemplo as duas co-produções atrás citadas a estrear na edição deste ano.

O programador destacou também a segunda edição do Showcase, "onde artistas programados e artistas que nós convidámos foram desafiados a apresentar as suas criações a interlocutores internacionais, como é a Bienal de Circo de Marselha e a Bienal de Bristol, que estarão presentes no festival".

As actividades paralelas, que pretendem "sensibilizar a população" para a "linguagem contemporânea" das artes de rua e do circo contemporâneo, são outro destaque do festival, incluindo oficinas e debates. "Lançaremos um olhar às diferentes plataformas internacionais de apoio à criação emergente, que é uma das nossas preocupações fundamentais neste momento", acrescentou Bruno Martins.

Desde a primeira edição, em 2014, o Vaudeville Rendez-Vous já contou com a participação de 385 performers e recebeu mais de 20 mil espectadores.