Direcção-Geral de Saúde garante que surto de sarampo está controlado
Unidades de saúde continuam em alerta de vigilância elevado.
O director-geral da Saúde, Francisco George, anunciou nesta segunda-feira que o surto de sarampo que atingiu Portugal está controlado também na região de Lisboa e Vale do Tejo. Apesar disso, todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde, bem como os Institutos que actuam nesta área, “continuam em nível de alerta elevado, no que se refere à vigilância epidemiológica”.
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O director-geral da Saúde, Francisco George, anunciou nesta segunda-feira que o surto de sarampo que atingiu Portugal está controlado também na região de Lisboa e Vale do Tejo. Apesar disso, todas as unidades do Serviço Nacional de Saúde, bem como os Institutos que actuam nesta área, “continuam em nível de alerta elevado, no que se refere à vigilância epidemiológica”.
Num comunicado enviado esta quarta-feira às redacções, a DGS afirma que “a actividade epidémica do sarampo iniciada em Fevereiro de 2017 é, agora, considerada controlada”.
Para Francisco George, “o sucesso alcançado foi uma consequência dos esforços desenvolvidos entre o Serviço Nacional de Saúde e o Ministério da Educação”, lê-se na missiva.
A nota adianta ainda que foi confirmado, em Maio, um novo caso de sarampo, na região do Alentejo. O caso terá sido importado da Roménia, tendo já sido “tomadas todas as medidas preventivas”. Este não foi o único caso importado, tendo sido registado um no Norte do país, numa criança que não estava vacinada.
Desde o início do surto epidémico foram confirmados 31 casos de sarampo, das 158 notificações recebidas, anunciou na passada terça-feira a DGS. Em Abril, uma jovem de 17 anos morreu devido a complicações causadas pela doença.
Nessa altura, o Governo emitiu um despacho que obrigaria as escolas a informarem as delegações de saúde, sobre os alunos que não tivessem as vacinas do Plano Nacional de Vacinação (PNV) em dia.
Numa entrevista ao PÚBLICO, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou a possibilidade de os pais assinarem durante as matrículas escolares um documento de responsabilização moral se não vacinarem os filhos.
Texto editado por Hugo Daniel Sousa