Destroços do avião militar da Birmânia avistados no mar
Para além da tripulação, seguiam a bordo 15 crianças, 35 militares e 58 outros membros das suas famílias.
Parte dos destroços do avião militar com cerca de 120 pessoas a bordo – entre militares, as suas famílias e tripulação – que desapareceu na manhã desta quarta-feira na Birmânia foram avistados no mar, avança a agência AFP. O voo fazia a ligação entre as cidades birmanesas de Myeik e Rangum.
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Parte dos destroços do avião militar com cerca de 120 pessoas a bordo – entre militares, as suas famílias e tripulação – que desapareceu na manhã desta quarta-feira na Birmânia foram avistados no mar, avança a agência AFP. O voo fazia a ligação entre as cidades birmanesas de Myeik e Rangum.
O avião, fabricado na China, saiu da cidade de Myeik por volta das 06h30 da manhã mas perdeu-se o contacto com o avião 29 minutos depois de ter descolado. “Não sabemos o que aconteceu ao certo ao avião depois de termos perdido contacto”, explica Kyaw Kyaw Htey, um funcionário da aviação civil no aeroporto de Myeik. Segundo a mesma fonte, o tempo estava "normal" e a visibilidade era boa, o que remete o desaparecimento do aparelho para uma falha técnica.
Inicialmente, foi avançado que se encontrariam 105 pessoas a bordo mas fontes militares confirmaram entretanto que se encontravam 108 soldados e membros das suas famílias (entre elas, 15 crianças), juntamente com 14 membros da tripulação, perfazendo 122 pessoas dentro da aeronave. A capacidade máxima do avião é de 200 pessoas, disse outra fonte militar.
A comunicação com o aparelho foi interrompida quando o avião estava a 20 milhas (32 quilómetros) do oeste de Dawei, no Mar de Andamão, e desde então o avião foi dado como desaparecido. Pouco depois disso, foram iniciadas as buscas no local com seis navios da Marinha e três aviões militares.
Acrescenta uma jornalista da Channel Asia News, parte dos passageiros eram familiares dos militares. O aparelho é um Shaanxi Y-8-200F, um dos mais populares aviões militares da China.