Ex-funcionário mata cinco colegas em empresa na Florida

Atirador tinha sido despedido em Abril e agredira um dos outros funcionários há três anos. Suicidou-se antes de a polícia ter chegado ao local.

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Um antigo empregado de uma loja localizada na Florida matou a tiro cinco dos seus antigos colegas e suicidou-se em seguida. O homem, de 45 anos, foi despedido em Abril e voltou na manhã desta segunda-feira ao estabelecimento comercial armado com uma pistola e uma faca.

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Um antigo empregado de uma loja localizada na Florida matou a tiro cinco dos seus antigos colegas e suicidou-se em seguida. O homem, de 45 anos, foi despedido em Abril e voltou na manhã desta segunda-feira ao estabelecimento comercial armado com uma pistola e uma faca.

A polícia recebeu uma chamada de emergência às 8h03 locais (13h03 em Portugal continental) feita por um funcionário da empresa – uma pequena subsidiária da italiana Fiamma, que se dedica ao fabrico e venda de acessórios de campismo.

Quando chegaram à loja, em Orange County, os agentes encontraram quatro funcionários mortos – três homens e uma mulher. Uma quinta vítima, do sexo masculino, morreu a caminho do hospital. O autor dos disparos também estava morto, tendo-se suicidado. Sete outros funcionários conseguiram esconder-se e foram encontrados com vida.

Numa conferência de imprensa, o xerife de Orange County, Jerry Demings, disse que o suspeito tinha um passado de violência e foi condenado por pequenos crimes, como posse de marijuana e condução sob o efeito do álcool. No Verão de 2014, a polícia foi chamada à mesma empresa porque o suspeito tinha agredido um dos seus colegas, mas nessa altura não chegou a ser apresentada nenhuma queixa.

Os responsáveis da polícia fizeram questão de dizer que só seria avançada informação quando houvesse certezas – numa altura em que qualquer tiroteio pode suscitar o receio de que se trate de um ataque terrorista. Três horas depois do tiroteio, chegou a confirmação de que se tratava de um atirador que tinha sido despedido em Abril: "Não temos quaisquer indicações de que é membro de uma organização subversiva nem participante em oganizações terroristas", sublinhou o xerife.

No local estiveram vários agentes da polícia e do departamento antiterrorista do FBI para procedimentos de rotina nestas situações – da recolha de provas à busca por engenhos explosivos com cães.

O governador da Florida, Rick Scott, emitiu um comunicado em que pediu que se reze pelas famílias das vítimas deste "acto de violência sem sentido", e lembrou o ataque do ano passado na discoteca Pulse.

Na próxima semana, no dia 12, o estado da Florida vai recordar o massacre na Discoteca Pulse, em Orlando, em 2016. Nessa noite, Omar Mateen, de 29 anos, entrou armado na discoteca – frequentada pela comunidade gay local – e matou 49 pessoas.